Jesus, Bartimeu e Zaqueu em Jericó – transformando maldição em bênção!

Transformado maldição em bênção

Indo para Jerusalém a fim de celebrar a Páscoa pela última vez com os seus discípulos, Jesus passa por Jericó, uma cidade importante no vale do Jordão, por vezes apelidada de “a cidade das palmeiras” (Dt 34:3; Jz 1:16; Jz 3:13; II Cr 28:15), porém, uma cidade amaldiçoada, nessa cidade, o Salvador tem dois encontros marcantes com dois homens muito diferentes, Bartimeu e Zaqueu.

Bartimeu em aramaico: בַּר תִּימַי (pronuncia-se Bar Timai), em Português “Bar Timeu”, que significa “filho de Timeu”, o mesmo é cego e mendigo de Jericó, vive de esmolas e da ajuda das pessoas.

Esta nomenclatura indica que este não é o nome do cego, pois, basta olhar para a palavra e observar que ela é a fusão de duas palavras.

  • A primeira (בַּר Bar) em aramaico, significa (filho).
  • A segunda palavra é um nome próprio (תִּימַי Timai/Timeu).

Sendo assim, (Bar) é filho e (Timeu) é o nome do pai do cego. Então, a tradução de “Bartimeu” é “Filho de Timeu”, e não o nome do cego.

Zaqueu em grego: Ζακχαῖος – “Zakchaios“; em hebraico: זכי, – “puro”, “justo”, é riquíssimo e é o maior nome entre os publicanos de Jericó, ele tem uma casa ampla e uma mesa posta para hospedar Jesus e os que viajam com ele.

Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa “paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje…” (Fl 4:7; Cl 3:15).

Bartimeu é um homem de fé e um teólogo à sua maneira, porque, quando soube que Jesus, o Nazareno, estava passando ali, começou a gritar: “Filho de Davi, tem compaixão e misericórdia de mim”. Fazendo a conexão que está presente na primeira frase do Novo Testamento, entre Jesus, Davi e Abraão.

Ele fez uma conexão que poucas pessoas tinham feito até então. Ele enxergou em Jesus o cumprimento das promessas que Deus fez ao grande rei de Israel de que ele teria um Filho que reinaria em justiça e paz para sempre.

Zaqueu era um curioso e, sabendo que Jesus estava na sua cidade, resolveu unir-se à multidão e foi vê-lo.

Subiu numa árvore para enxergar aquele Nazareno que atraía as pessoas com sua Palavra e seus atos de misericórdia.

Zaqueu é surpreendido quando Jesus revela conhecê-lo ao dizer o seu nome. Além disso, o Nazareno resolve que ele será o seu hospedeiro e, assim, vão para a sua bela casa na Cidade das Palmeiras, como a cidade de Jericó era também conhecida.

Bartimeu (sabemos o seu nome porque ele á assim chamado no Evangelho segundo escreveu Marcos capítulo dez), acossado e emudecido por alguns, precisou gritar cada vez mais alto até que o seu clamor foi ouvido por Jesus, o que o fez parar para conversar com o cego mendigo.

Em contato com Jesus, esses dois homens tão diferentes se uniram na experiência da compaixão e da misericórdia de Deus.

Bartimeu colocou a sua teologia à prova e a sua fé em Cristo e voltou a enxergar. A partir daí, passou a acompanhar Jesus e talvez tenha ido com ele à casa do maior do publicanos.

Zaqueu, por sua vez, deslocou a sua confiança das riquezas que havia acumulado para uma nova proposta de vida orientada pelo seu novo “Senhor”, tornando pública a sua decisão radical de devolver se houvesse roubado e socorrer aos pobres.

Um último detalhe a ser observado aqui é que para continuarmos lendo esse Refrigério Teológico, seria bom você ler três relatos da cura dos cegos em Jericó: Mateus 20:29-34; Marcos 10:46-52 e Lucas 18:35-43.

A partir do relato bíblico supracitado, observemos o que diz o relato de cada evangelista:

Mateus:

  • Diz que eram dois cegos;
  • Curados na saída da cidade;
  • E não cita o nome deles.

Marcos:

  • Afirma que era um cego;
  • Curado na saída;
  • Cita o nome: Bartimeu.

Lucas:

  • Atesta que era um cego;
  • Este ficou sabendo de Jesus na entrada da cidade;
  • Era inoportuno, insistente e quase foi barrado pela multidão pelo seu infortúnio.

Como naturalmente acontece em relatos paralelos mas independentes, há diferenças nos relatos.

Mas, antes de concluir que estas diferenças constituem contradições (assim questionando ou negando a credibilidade da Bíblia), tome o tempo necessário para avaliar as diferenças.

A primeira diferença envolve o número de cegos. Mateus, a única testemunha ocular que relata a cura, cita dois, mas não menciona seus nomes. Lucas fala de um cego, e também não cita seu nome. Marcos menciona apenas um, e especificamente identifica o cego pelo nome Bartimeu.

Esta diferença é uma contradição? É claro que não! 

Os três relatos são distintos e se complementam, a bíblia foi inspirada por Deus, mas foi escrita por homens inspirados por Deus, mas o jeito de escrever é particular de cada autor. Contudo, harmoniosamente ela se complementa.

Vamos aos detalhes: Onde foi feita a cura – na chegada ou na saída de Jericó? 

Mateus e Marcos dizem que Jesus estava saindo de Jericó quando encontrou o(s) cego(s), mas Lucas diz: “Aconteceu que, ao aproximar-se ele de Jericó…” (18:35). 

Para negar uma contradição, precisamos apenas achar uma explicação plausível dos fatos relatados. Neste caso, há, pelo menos, duas:

  • Alguns sugerem que o problema vem na tradução aqui da palavra grega usada por Lucas (eggizo). Dizem que esta palavra pode significar o ato de chegar perto de um local, ou pode significar simplesmente estar próximo. Neste caso, se ele acabou de sair de Jericó, estaria próximo.
  • Uma outra sugestão envolve um fato histórico de existirem na época de Jesus a antiga cidade de Jericó e, ao mesmo tempo, uma nova Jericó construída por Herodes o Grande. Assim, Jesus teria saído da cidade antiga (conforme Mateus e Marcos) enquanto aproximava-se da nova cidade (conforme Lucas).

Mateus, Marcos, Lucas e João escreveram relatos confiáveis e complementares da vida de Jesus Cristo.

No caso dos cegos de Jericó, os três relatos se complementam

Lucas narra que o cego procurou Jesus na entrada da cidade, e perseguiu-o de forma insistente.

Acrescentou inclusive que a multidão tentou barrá-lo, pois estava importunando pelo barulho que estava fazendo. 

Por Marcos, sabemos que o nome de um cego era Bartimeu.

Mateus diz que eram dois cegos, enquanto Marcos e Lucas relatam que era um cego.

Com isso, podemos inferir que eram dois cegos que, no início da cidade começaram a seguir Jesus.

Porém, Bartimeu era insistente, contundente e barulhento, por isso chamou a atenção de todos.

O outro cego era mais contido, e estava acompanhando Bartimeu, ele não estava tão determinado quanto Bartimeu.

Lucas acrescenta também que eles perseguiram Jesus, não sabemos por quanto tempo eles perseguiram Jesus, mas não desistiram.

Mas a multidão atrapalhava e chegando ao final da cidade, com provável diminuição da multidão, e devido à insistência principalmente de Bartimeu, Jesus efetua a cura, no final do trajeto.

Essa passagem me faz lembrar a parábola da viúva que importunava o juiz (Lucas 18).

Foi atendida por sua insistência e persistência, de igual modo, Bartimeu é atendido por sua persistência.

Enfrenta a multidão, atravessa a cidade e segue clamando a Jesus até o final da cidade, e recebe a cura.

Por outro lado, o outro cego também recebe a cura, mas é menos ‘inoportuno’.

Temos outra aplicação aí, este cego é menos insistente, apenas acompanha o amigo, e recebe a cura por através da insistência do seu amigo. Isso nos mostra a importância dos relacionamentos.

Mesmo que estejamos apenas rastejando na fé, podemos ser muito abençoados ao andarmos ao lado de pessoas fiéis, piedosas, intercessoras e persistentes.

Reedificando Jericó

Embora as escavações efetuadas mostrem que Jericó é uma das mais antigas cidades do mundo, não é mencionada em nenhum registo antigo, para além da Bíblia.

Quando os israelitas invadiram Canaã, Jericó, que se situava na principal estrada que ligava o leste ao oeste, foi o seu primeiro obstáculo na invasão da Palestina Ocidental.

Uma vez que foi a primeira cidade a ser conquistada na Terra Prometida, Josué declarou que os seus tesouros seriam dedicados a Deus como oferta (Js 6:17-19).

A história da sua queda é bem conhecida.
Foram enviados homens para espiar a terra, Raabe mostrou-se hospitaleira para com eles, protegendo-os e ajudando-os a escapar quando foram perseguidos pelos habitantes de Jericó.

Como recompensa por tê-los ajudado e também pela sua fé no Deus dos israelitas, os espiões prometeram salvar-lhe a vida e os bens, uma promessa que foi fielmente cumprida (Js 2:1-22, Js 6:22, 23, 25).

Depois que os israelitas atravessaram o Jordão, acamparam em Gilgal, perto de Jericó (Js 5:10) e marcharam à volta da cidade uma vez por dia durante seis dias.

No sétimo dia marcharam à volta da cidade sete vezes e depois, ao sinal das trombetas, gritaram.

Nesse momento, os muros da fronteira ruíram (Js 6:8-21).

Os israelitas entraram na cidade, destruíram os seus habitantes, com exceção de Raabe e da sua família e queimaram tudo, exceto determinados objetos que seriam usados no santuário (Js 6:1-21, 24). Josué, então, pronunciou uma maldição sobre todo aquele que tentasse reconstruir Jericó no futuro (Js 6:26).

“Maldito diante do Senhor seja o homem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó: Com a perda do seu primogênito a fundará, e com a perda do seu filho mais novo lhe colocará as portas” (Josué 6:26).

Ninguém gosta de ouvir sobre maldição, mas hoje quero analisar esta maldição sob a visão de uma profecia.

Não sei se Josué tinha toda a compreensão das implicações do que estava dizendo, mas a profecia fala da morte dos filhos de alguém que se atrevesse a reconstruir a cidade de Jericó.

Por que foi dito isto sobre a reedificação de Jericó?

Comentaristas bíblicos explicam que essa maldição tinha o propósito de manter sempre diante dos olhos das gerações futuras a recordação da destruição da cidade.

As ruínas de Jericó seguiriam dando um testemunho silencioso das ações de Deus. E Josué não falou isto por sua própria vontade. Falou mandado por Deus.

Os habitantes daquela região eram extremamente depravados e idólatras. Sacrificavam seus filhos ao deus Moloque com requintes de crueldade. As crianças eram fritadas no ídolo de ferro incandescente. Uma das razões pelas quais a cidade foi destruída.

Note que não estava determinado quem iria cumprir a profecia. Estava, porém, claro que aquele que reconstruísse a cidade seria amaldiçoado, consequentemente, perderia o filho mais velho quando lançasse os alicerces e o mais novo quando colocasse as portas, ou seja, perderia um no inicio da construção e outro no final.

Embora a cidade, como tal, não fosse reconstruída até aos dias de Acabe, houve quem morasse nas suas proximidades, pois o nome continuou a ser usado (II Sm 10:5).

Na divisão do país, Jericó encontrava-se na fronteira entre Efraim e Benjamim, tendo sido atribuída a Benjamim (Js 16:1, 7; Js 18:12, 21).

Eglom, o rei de Moabe, oprimiu os israelitas no início do período dos juízes e tomou Jericó para si (Jz 3:13).

Os mensageiros de Davi, ao voltarem do encontro com o rei amonita, que os insultou, rapando-lhes metade das suas barbas, permaneceram em Jericó até estas voltarem a crescer (II Sm 10:5; I Cr 19:5).

Ainda no tempo do profeta Elias, viveu em Jericó uma comunidade de profetas (II Rs 2:4, 5, 15, 18) e mais tarde, Eliseu sarou a fonte das águas ali existente (II Rs 2:19-22).

A maldição havia passado para a terra e para as águas. Então Eliseu realizou ali um ato profético, dizendo: “ Assim diz o Senhor: Purifiquei estas águas e elas não causarão mais morte nem esterilidade. Aquelas águas ficaram puras, até o dia de hoje, conforme a palavra que Eliseu havia falado.” (II Rs 2:21,22).

Um século mais tarde, Jericó foi o cenário da libertação de cativos de Judá, capturados pelo exército do rei Peca, de Israel (II Cr 28:15).

Nos últimos dias do reino de Judá, o exército babilónico capturou Zedequias nas proximidades de Jericó (II Rs 25:5; Jr 39:5; Jr 52:8).

A população de Judá deve também ter sido levada cativa porque 345 descendentes dos seus antigos habitantes voltaram do exílio babilônico com Zorobabel (Ed 2:34; Ne 7:36).

Algumas pessoas de Jericó ajudaram Neemias a reconstruir o muro de Jerusalém (Ne 3:2).

Não significa que Jericó tenha permanecido desabitada desde a sua destruição por Josué (Js 18:21; Jz 1:16; 3:13; II Sm 10:5), mas que permaneceu como uma aldeia sem muros.

Hiel “Deus vive”, o betelita “nativo de betel ‘casa de Deus'”

Durante muitos anos o povo se lembrou da maldição e Jericó ficou em ruínas. E foi mais ou menos uns 500 anos após Josué ter feito tal profecia – já nos dias de Acabe e Jezabel, que um homem, chamado Hiel, nativo de Betel, fortificou a cidade reconstruindo seus muros e portões, assim foi violada a intenção de Deus de deixar as ruínas de Jericó (Js 6:26) como lembrança perpétua de que Israel recebera a terra de Canaã da mão de Deus como uma dádiva da sua graça.

I Reis 16:34 conta:Em seus dias Hiel, o betelita reconstruiu a Jericó. Pelo preço de Abirão, seu primogênito, lançou-lhes os fundamentos e pelo de seu ultimo filho, Segube, assentou-lhes as portas, conforme a palavra do Senhor, falada por intermédio de Josué, filho de Num”.

Podemos ver pela história que o que foi dito por Deus cumpriu-se plenamente. Provavelmente Hiel soubesse da profecia de Josué. Porém, como já fazia tanto tempo, quem sabe imaginou que Deus talvez já tivesse mudado de opinião ou até esquecido a maldição. Mas Deus, amigo ouvinte, não muda. O que Ele falou ou fala dura para sempre. Não podemos brincar com a Palavra dEle.

O que mais podemos aprender da reconstrução de Jericó?
O que significa para nós a reconstrução dessa cidade?

Reconstruir Jericó significa qualquer atitude levada adiante pelos pais e que resulte em prejuízo para os filhos.

Por isso gostaria de perguntar a você que é pai ou mãe: como você está agindo com seus filhos?

Dependendo da forma que você estiver educando as crianças poderá levá-las para a vida ou para a morte.

Ouça esta lista de procedimentos que levam os filhos para a perdição: Fazendo algo que sabe que não é certo, mas com pleno conhecimento dos filhos. Não tendo preocupação com os fundamentos religiosos. Deixe que na Igreja outros cuidem dos seus filhos. Nunca lhes diga não. Não os frustre. Dê-lhes todo o dinheiro que puder. Subverta o princípio da autoridade. Não se preocupe com o exemplo. Brigue em casa, critique a todos. Procure estar sempre ocupado e não tenha tempo para os filhos. E, uma outra sugestão para levar seus filhos para a perdição: procure sempre a escola mais barata.

Pais que agem dessa forma levam os filhos para a destruição e morte eterna. Reconstroem Jericó. E o alto preço é pago, muitas vezes,  não somente pelos pais, mas pelos filhos.

A irresponsabilidade de alguns pais é tanta que gostam apenas de gerar filhos e espalhá-los pelo mundo. Não querem, porém, gastar tempo e recursos com uma educação segura e eficiente.

Permita-me apresentar agora “Dez maneiras de formar um delinquente”, um texto interessante que encontrei tempos atrás: Comece na infância dar ao seu filho tudo que ele quiser. Assim, quando crescer, acreditará que o mundo tem obrigações de lhe dar tudo o que deseja. Quando ele disser nome feio, ache graça. Isto o fará considerar-se interessante. Nunca lhe dê educação religiosa. Espere que aos 21 anos, ele decida por si mesmo. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Discuta com frequência na frente dele. Nunca deixe ganhar o seu próprio dinheiro. Por que terá ele que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

Satisfaça todos os seus desejos. Não lhe frustre. Tome partido dele contra vizinhos, professores e policiais. Quando se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: Nunca consegui dominá-lo. Prepare-se para uma vida de desgosto. É a sua merecida recompensa.

Deus nos deu o grande privilégio de sermos pais; não devemos, porém, agir como Hiel, o reconstrutor de Jericó.

Ele não respeitou o que Deus dissera e perdeu dois filhos por causa disso. Se você quer educar bem os seus filhos para esta vida e a vida eterna não despreze a voz de Deus. Busque o conselho divino e eduque as crianças no caminho do Criador.

Por isso, “creia no Senhor Deus e você estará seguro. Creia nos profetas dEle e você prosperará” (II Cr 20:20).

Conclusão

Neste contexto que Jesus passou por Jericó, cidade natal de Zaqueu, de cuja hospitalidade Jesus gozou, foi também em Jericó que Jesus curou o cego Bartimeu e o seu companheiro (Mt 20:29-34; Mc 10:46-52; Lc 18:35-43).

É interessante observar que Bartimeu, filho de Timeu, estava sentada à porta de Jericó, esmolando, pois era cego, e possuía uma capa, pois quando Jesus o chamou, Marcos registra: “Lançando de si a sua capa, levantou-se de um salto e dirigiu-se a Jesus.” (Mc.10:50).

A posse da capa de Jericó, trouxe para Acã, maldição, pois foi morto apedrejado com seus filhos e tudo quanto possuía.

Bartimeu também possuía uma capa, e estava cego e pobre, pois esmolava. Seria a capa de Bartimeu, a mesma de Acã, pois ambas estavam em Jericó. 

Há duas possibilidades: existem objetos amaldiçoados, que trazem infortúnios para quem os possui?

É possível, por isso tenha cuidado com objetos que você adquire, sem saber seu histórico.

A segunda possibilidade, é que capa simboliza espírito, pois a capa de Elias, que Eliseu herdou, simbolizava a unção do Espírito Santo (II Rs 2).

Quando Satanás recebe autorização para prejudicar alguém, ele o faz por meio de espíritos específicos, como espírito de enfermidade (Lc 13:11-16), e de pobreza (Ml 3:11; Jó 1,2; Jl 1:4).

É interessante que quando Bartimeu lançou fora a capa, e foi a Jesus, foi curado da cegueira, e, consequentemente, pode trabalhar para começar a prosperar, além de ter sido beneficiado pela súbita liberalidade de Zaqueu. (Lc 18:35-43; 19:1-10).

Voltando à Jericó, do tempo de Josué, Acã foi acometido de um espírito de cobiça, pois disse “cobicei-os e tomei-os”.

Josué e Israel estavam atentos aos inimigos físicos, no caso, os guerreiros de Jericó, mas não podiam ver os inimigos invisíveis, que os observavam desde a cidade de Jericó.

Espíritos malignos permeavam a cidade de Jericó, influenciando os habitantes locais, assim como anjos de Deus acompanhavam, invisíveis, o exército de Josué.

Para encorajar Josué, Deus permitiu que visse o comandante do exército celestial. “Estando Josué perto de Jericó, levantou os olhos, olhou e diante dele estava em pé um homem com uma espada desembainhada na mão” (Js 5:13).

Na luta física contra inimigos físicos, não morreu ninguém de Israel, mas, o inimigo invisível, um espírito de cobiça, dominou Acã, matando toda a sua família, e trinta e seis homens do exército de Israel. 

Tudo indica que, muito tempo depois, esse mesmo espírito se apoderara de Zaqueu, um judeu, morador de Jericó.

Ele era chefe dos publicanos (cobrador de impostos para o império romano) e era rico.

Naturalmente a sua riqueza fora obtida de forma ilícita. Zaqueu era escravo de um espírito de cobiça. Zaqueu era rico, mas era infeliz, pois não era livre, sendo escravo do pecado chamado na Bíblia de avareza, amor ao dinheiro, cobiça.

Ele não era livre. Por isso Jesus disse “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (Jo 8:32-36).

O espírito de cobiça ou de avareza, é um espírito invisível, que paira ameaçadoramente sobre a nação brasileira. Não é ele que inspira o que modernamente é chamado de corrupção?

Certamente ele mantém aprisionados muitos brasileiros. E não somente os políticos, nem empresários, mas também muitos líderes religiosos, ou gente do povo de Deus, como era Zaqueu.

Mas o remédio que serviu para libertar Zaqueu, não perdeu a eficácia, mas é o mesmo que pode libertar o Brasil hoje. 

Jesus fez uma visita a Jericó, mas não ficou morando nela definitivamente.

Zaqueu aproveitou a oportunidade, tentou ver Jesus, mas foi impedido pela multidão. Não desistiu, mas correu e subiu numa árvore. Tudo o que Zaqueu fez chama-se fé. Sua fé demonstrada nas suas ações chamou a atenção de Jesus.

Comparando com a cura do paralítico de Cafarnaum, é como se dissesse “vendo-lhe a fé”.

Jesus olhou para cima e disse “Zaqueu, desce depressa, pois hoje me convém ficar em tua casa”.

A Bíblia não fornece detalhes, mas ao receber Jesus em sua casa “com alegria”, Zaqueu foi liberto do espírito de cobiça.

Passou a ser um homem livre, e se dispôs a usar a sua fortuna para ajudar seus semelhantes “os pobres”, já que antes os explorava.

Jesus concluiu esta visita dizendo que Zaqueu era filho de Abraão, que fora salvo da cobiça, e que tinha sido achado, já que antes estava perdido.

A felicidade de uma pessoa é quando ela se volta para Deus, por meio de seu filho, Jesus de Nazaré, e usa o poder para fazer justiça, e a sua riqueza para ajudar os pobres. Quem escraviza o homem é o pecado, tenha ele o bem estar material que tiver, e só Jesus pode libertá-lo. 

Todavia, o mundo é regido por leis espirituais, e, se a Bíblia é a Palavra de Deus, como eu creio que seja, é dela que devemos tirar os princípios que nos trarão prosperidade.

Talvez esta seja a tua vida!
Você até pode até morar em um lugar luxuoso, pode ser que até frequente em uma igreja, mas por dentro sua cidade que é o seu interior, pode estar carregando uma maldição, um trauma, talvez você não seja feliz, suas decisões por mais que sejam satisfatórias não tem um retorno pleno para tua vida.

Eu tenho algo pra lhe contar!
Você precisa de algo novo!
Só algo novo pode quebrar as maldições!
E o que é esse algo novo?
Se chama Evangelho!
Não uma religião!
Evangelho no grego significa Boas novas e Jesus Cristo é essa boas novas!
Algo novo capaz de quebrar a maldição que lhe prendia, que lhe consumia.
Deixa ele mudar a sua vida só ele é capaz de ir na fonte do problema!
Só ele é capaz de tornar a maldição em Benção!

Espero que esse Refrigério Teológico, possa beneficiar no seu crescimento espiritual, peço que faça suas considerações/comentários, compartilhe esse artigo em suas redes sociais, converse com o seu cônjuge, seus filhos, seus irmãos e amigos sobre esse assunto.

Não sei se você é uma dessas pessoas que têm dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito!

Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelas circunstâncias e muito menos pelas adversidades.

E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Você tem se dedicado a aprender mais da Palavra de Deus?

Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?

Se você sente que precisa de ajuda para entender a Bíblia, eu posso te ajudar sendo o seu mentor teológico!

Se você estiver interessado em participar de uma jornada teológica comigo, clique aqui e baixe gratuitamente o nosso aplicativo no seu celular e faça sua inscrição em nossa comunidade teológica, o meu objetivo é tornar sua experiência de autoaprendizagem, muito mais fácil, intuitiva e principalmente interativa, e o melhor de tudo, onde você estiver, a hora e quando quiser, e acredite, no seu tempo e no seu ritmo!

BAIXE O NOSSO APLICATIVO NO SEU CELULAR!  Para instalar o Teologia24horas GRATUITAMENTE, isso mesmo, totalmente GRÁTIS no seu smartphone, tanto para iOS como para Android, basta pesquisar por Teologia24horas na loja de aplicativos do seu celular.

Artigos relacionados

Faça abaixo o seu comentário...

  1. Bem ja estou um bom tempo na igreja desdes então nao tinha ouvido um estudo bíblico bem esclarecido como esse, ja ouvir muitos pregadores chamarem o cego de Bartimeu, faltou a eles ler de fato os texto bíblico deve ser por esse motivo que tantas pessoas estou desanimadas na igreja pois apoiom seu ideias sem base bíblica e se desanimado na fe quando não vê a palavra se cumprir em suas vidas.