Responsabilidades conjugais: um confronto entre a justiça dos homens e a justiça de Deus

Responsabilidades conjugais

O casamento, no plano divino, não é um simples contrato civil sujeito a cláusulas e artigos jurídicos; é uma aliança espiritual, firmada diante de Deus e refletida na união entre Cristo e a Igreja.

Contudo, a sociedade moderna reduziu essa aliança a um campo de disputas legais.

As responsabilidades conjugais, que deveriam ser vividas em amor e reciprocidade, foram transformadas em objeto de regulamentação civil.

O detalhe é que o peso dessas cobranças jurídicas recai, em grande parte, sobre os homens.

Enquanto as mulheres possuem deveres igualmente estabelecidos pela Bíblia, dificilmente são juridicamente responsabilizadas quando falham neles.

Nos últimos anos, um fenômeno tem se espalhado silenciosamente, mas com efeitos devastadores, como fogo em palha seca.

Quando um homem se casa, espera-se que ele seja fiel, provedor, protetor, respeitoso, comprometido emocionalmente, atencioso e disposto a dividir as tarefas do lar.

Por outro lado, quando uma mulher se casa, espera-se dela submissão no Senhor, cuidado, carinho, ternura, zelo com o lar e disponibilidade conjugal.

O problema é que as obrigações masculinas estão todas previstas e vigiadas por dispositivos legais: abandono material, violência psicológica, desrespeito à dignidade ou negligência do dever conjugal podem levar o homem até à prisão.

Já a mulher, quando falha nos deveres esperados, não encontra nenhuma sanção correspondente na esfera jurídica.

Isso gera um desequilíbrio perigoso que tem produzido uma geração de homens desmotivados a assumir compromissos estáveis.

Diante desse cenário, ecoa a pergunta profética: será que já estamos vivendo o tempo descrito em Isaías 4:1?

“E sete mulheres naquele dia lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos das nossas vestes; tão-somente seja chamado o teu nome sobre nós; tira o nosso opróbrio.” (Is 4:1, ACF)

Neste Refrigério Teológico, propomos refletir sobre as responsabilidades conjugais à luz da Bíblia e da legislação.

O objetivo é discernir como a justiça humana, muitas vezes parcial e desequilibrada, se distancia da justiça de Deus — e como a Igreja pode resgatar o modelo divino de casamento como aliança de amor, respeito e santidade.

Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa “paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje…” (Fl 4:7; Cl 3:15).

As responsabilidades conjugais no plano divino

Antes de tratarmos da legislação humana, é necessário compreender como o próprio Deus definiu as responsabilidades conjugais desde o princípio.

O casamento, na perspectiva bíblica, não é fruto da cultura ou de uma convenção social, mas um instituto divino estabelecido no Éden, carregado de símbolos espirituais que apontam para realidades eternas.

Aliança e não contrato

No plano divino, o casamento é uma berith (בְּרִית, hebraico para “aliança, pacto”), um compromisso sagrado firmado diante de Deus, e não um contrato humano, temporário e sujeito à dissolução.

A aliança conjugal reflete a própria fidelidade do Senhor, que nunca abandona o Seu povo (Dt 7:9; Ml 2:14).

Para aprofundar esse entendimento, veja este Refrigério Teológico sobre as quatro leis do matrimônio: Quatro Leis do Matrimônio.

A ideia de aliança remete a um compromisso sagrado, com Deus como testemunha e fiador dessa união (Ml 2:14).

O apóstolo Paulo esclarece que a união entre marido e esposa é mystērion μέγα (“grande mistério”, Ef 5:32), pois reflete a relação indissolúvel entre Cristo (Χριστός, Christós) e a Igreja (ekklēsía, ἐκκλησία).

Esse vínculo é eterno e transcende qualquer código civil, pois se fundamenta no amor sacrificial:

“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25, ACF).

As responsabilidades conjugais, segundo Deus, envolvem amor (ἀγάπη, agápē), fidelidade (אֱמוּנָה, emuná), respeito (τιμή, timḗ) e unidade (ἕν, hén – “um só”).

Esses elementos ultrapassam qualquer contrato humano, pois estão enraizados no caráter divino.

Assim como Cristo jamais abandona Sua esposa, a Igreja, o casamento deveria ser vivido sob a mesma perspectiva de fidelidade e entrega mútua.

Papéis complementares

No Éden, o Senhor instituiu responsabilidades distintas e complementares para homem e mulher.

Ao homem foi dado o encargo de prover e proteger.
O texto de Gênesis 2:15 declara que Adão foi colocado no jardim “para o lavrar e o guardar” (abad עָבַד – “cultivar, servir, trabalhar”; shamar שָׁמַר – “guardar, proteger, vigiar”).

Esses verbos revelam que o papel masculino está ligado à provisão e à proteção.

À mulher, Deus atribuiu a função de ser ajudadora.
À mulher, Deus confiou a sublime missão de ser ajudadora do homem.
Em Gênesis 2:18, o termo hebraico usado é ‘ēzer (עֵזֶר), traduzido como “auxiliadora idônea”.

Essa palavra, contudo, não expressa inferioridade ou subserviência, mas descreve alguém que vem em socorro, como um apoio indispensável e complementar.

Aliás, o mesmo termo é aplicado ao próprio Deus em textos como Salmos 121:1-2, onde Ele é chamado de nosso ‘ēzer, o nosso ajudador.

Isso significa que a mulher, ao ser chamada de ‘ēzer, recebeu de Deus um título de honra e dignidade, revelando sua importância fundamental na aliança do casamento.

Para compreender com mais profundidade o verdadeiro significado de ‘ēzer, recomendamos a leitura deste Refrigério Teológico: Reconstruindo a Essência de Ézer.

O pecado, porém, deturpou esse equilíbrio, em Gênesis 3:16 revela a consequência da queda: “…o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.”

O termo hebraico teshuqáh (תְּשׁוּקָה), traduzido como “desejo”, implica anseio de controle ou rivalidade (cf. Gn 4:7). Já a palavra “dominar” vem de mashal (מָשַׁל), indicando governo ou imposição.

Assim, o pecado introduziu disputa de poder entre homem e mulher, distorcendo as responsabilidades conjugais estabelecidas por Deus.

No Novo Testamento, o equilíbrio é restaurado em Cristo.
Paulo ordena que o marido ame sua esposa com amor sacrificial (Ef 5:25) e que a esposa se sujeite ao marido como ao Senhor (Ef 5:22).

O verbo “amar” é agapaō (ἀγαπάω), que indica um amor altruísta e constante, enquanto “sujeitar-se” é hypotássō (ὑποτάσσω), que significa “ordenar-se sob, alinhar-se voluntariamente”, não por coerção, mas como expressão de respeito e confiança.

Portanto, quando vistas apenas sob o viés legal, as responsabilidades conjugais perdem seu propósito divino de complementaridade.

Mas quando compreendidas à luz da revelação bíblica, revelam um projeto perfeito: um casamento alicerçado na aliança, refletindo a harmonia do Criador.

As responsabilidades conjugais na legislação brasileira

Quando olhamos para a Palavra de Deus, percebemos que as responsabilidades conjugais são equilibradas, recíprocas e fundamentadas no amor (Ef 5:22-25; 1 Co 7:3-5).

No entanto, quando observamos a legislação brasileira, encontramos um cenário bem diferente: as obrigações são detalhadas e severamente cobradas, mas de forma parcial e assimétrica, recaindo quase sempre sobre os homens, enquanto as mulheres raramente são responsabilizadas com o mesmo rigor.

Diante desse contraste, é necessário analisar como as leis civis tratam o casamento, em que pontos se aproximam da justiça de Deus e onde se distanciam dela.

Vamos, então, examinar as principais normas que regulam as responsabilidades conjugais no Brasil.

Artigo 244 do Código Penal

Determina que o homem deve prover esposa grávida e filhos, sob pena de prisão (1 a 4 anos).

Isso legaliza parte das responsabilidades conjugais masculinas, mas não impõe igual rigor às mulheres que abandonam seus lares.

Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006)

Criada para proteger mulheres, prevê punições contra violência física, moral, patrimonial e psicológica.

Contudo, ignora que mulheres também podem ser abusivas, desequilibrando as responsabilidades conjugais.

Lei nº 14.188/2021 – Violência psicológica

Criminaliza ações que causem dano emocional à mulher (6 meses a 2 anos de reclusão).

Porém, não há punição similar para mulheres que desrespeitam maridos, revelando uma falha na paridade das responsabilidades conjugais.

Reconhecimento da paternidade socioafetiva

O STJ decidiu que padrastos podem ser obrigados a pagar pensão.

Isso amplia as responsabilidades conjugais masculinas, mesmo sem vínculo biológico.

Artigo 1.725 do Código Civil

Considera união estável com regime de comunhão parcial de bens, muitas vezes reconhecida após apenas 3 meses de convivência.

Isso impõe responsabilidades conjugais patrimoniais desproporcionais ao homem.

Outras leis

  • Art. 1.566 do Código Civil: prevê deveres mútuos como fidelidade e vida em comum.
  • ECA e Lei de Alimentos: reforçam dever de sustento, com prisão em caso de inadimplência.

Na prática, as responsabilidades conjugais têm sido juridicamente exigidas quase exclusivamente do homem.

A legislação, embora necessária para coibir abusos e garantir proteção, acabou criando um campo de desequilíbrio no qual o peso da lei recai de forma unilateral.

Essa assimetria tem produzido um efeito colateral preocupante: muitos homens se sentem desestimulados a assumir relacionamentos sérios, temendo as consequências legais e patrimoniais que recaem sobre eles em caso de conflito ou dissolução conjugal.

Como resultado, cresce o número dos que optam por relacionamentos superficiais, marcados por encontros casuais ou sexo sem compromisso, um retrato distorcido do plano divino, no qual tanto o homem quanto a mulher foram chamados a viver em mútua entrega e compromisso (Ef 5:21; 1 Co 7:3-4).

Enquanto a justiça humana tende a ser parcial, a justiça de Deus é perfeita: o marido deve amar sua esposa com amor sacrificial, e a esposa deve honrar e respeitar o marido em tudo (Ef 5:22-25, 33).

Esse equilíbrio é o que sustenta a verdadeira aliança conjugal — algo que nenhuma lei civil, por mais detalhada que seja, é capaz de produzir sem o poder transformador da graça de Cristo.

Expectativas bíblicas e responsabilidades conjugais da mulher

A Palavra de Deus é clara ao afirmar que o casamento é uma aliança de mútua entrega.

Assim como o homem é chamado a amar sacrificialmente, a mulher é chamada a respeitar e a se submeter voluntariamente, de acordo com o modelo divino.

Embora muitas dessas responsabilidades não estejam descritas nas leis humanas, estão inscritas na revelação bíblica e têm valor eterno.

Para compreender melhor o papel complementar do marido nesse equilíbrio divino — como líder espiritual, provedor em amor e exemplo de integridade — leia também este Refrigério Teológico sobre o Homem de Deus.

Submissão e respeito

O apóstolo Paulo ensina:

“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor.” (Ef 5:22, ACF)

O termo grego traduzido como “submetei-vos” é ὑποτάσσω (hypotássō), que significa “ordenar-se sob, alinhar-se voluntariamente, colocar-se em posição de apoio”.

Essa palavra não descreve inferioridade, mas a escolha consciente de confiar na liderança do marido, em amor e no temor do Senhor.

A mesma raiz é usada em textos como Lucas 2:51, onde Jesus, o Filho de Deus, submeteu-se a José e Maria — mostrando que submissão, no contexto bíblico, é expressão de maturidade e obediência a Deus, não de desvalorização.

O complemento “como ao Senhor” indica que essa submissão não é cega nem absoluta.

A mulher não deve seguir o marido em pecado, mas reconhecê-lo como líder espiritual, desde que essa liderança esteja em conformidade com Cristo (At 5:29).

O respeito também é enfatizado em Efésios 5:33:

“…e a mulher reverencie [φοβῆται, phobētai – tenha respeito reverente] o marido.”

Esse respeito é paralelo ao temor reverente da Igreja por Cristo.

Portanto, as responsabilidades conjugais da mulher envolvem honrar, apoiar e respeitar o marido, criando um ambiente de confiança e edificação mútua.

Cuidado e edificação

Além da submissão, as Escrituras mostram que a mulher tem papel central no cuidado do lar e na formação espiritual dos filhos.

Paulo instrui em Tito 2:4-5 que as mulheres mais velhas devem ensinar as mais novas a serem:

“…prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.”

Aqui o verbo φιλάνανδρος (philandros) significa “amiga do marido”, e φιλοτέκνος (philoteknos), “amiga dos filhos”, revelando que o amor conjugal e maternal são responsabilidades espirituais.

Provérbios 14:1 reforça:

“Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com as próprias mãos.”

O termo hebraico para “edificar” é bānāh (בָּנָה), usado também para descrever a construção do templo.

Isso indica que o papel da mulher na edificação do lar é tão sagrado quanto a edificação da Casa de Deus.

Fidelidade no amor

Provérbios 31 descreve a mulher virtuosa, chamada em hebraico de ’ēšet ḥayil (אֵשֶׁת חַיִל) — “mulher de força, coragem e excelência”.

Suas responsabilidades conjugais vão muito além das tarefas domésticas: ela administra o lar, cuida dos filhos, honra o marido, contribui economicamente e, acima de tudo, teme ao Senhor (Pv 31:30).

No Novo Testamento, Pedro ecoa essa visão:

“Semelhantemente vós, mulheres, sede sujeitas a vossos maridos; para que, também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra…” (1 Pe 3:1).

Aqui, o termo ἁγνός (hagnós) usado para “pura” (v. 2) e ἐν φόβῳ (en phóbō) para “respeito” indicam que o testemunho silencioso da mulher tem poder evangelístico dentro do lar.

O cumprimento profético de Isaías 4:1

A profecia de Isaías descreve um cenário perturbador:

“E sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos das nossas vestes; tão-somente seja chamado o teu nome sobre nós; tira o nosso opróbrio” (Is 4:1, ACF)

Aqui, o profeta retrata mulheres que, diante da escassez de homens dispostos a assumir um compromisso de aliança, se contentam apenas com o nome (šēm, שֵׁם – “reputação, identidade, cobertura legal”) do homem, sem esperar dele sustento ou provisão.

Essa busca desesperada não é pelo cumprimento das responsabilidades conjugais estabelecidas por Deus, mas por um vínculo superficial que remova a vergonha social.

Opressão legal e recusa masculina

No contexto contemporâneo, muitos homens têm se afastado do casamento devido às responsabilidades conjugais desproporcionais impostas pelas leis civis.

A exigência unilateral da provisão, somada ao risco de perdas patrimoniais e sanções jurídicas, produz um ambiente em que assumir um compromisso conjugal se torna, para muitos, um fardo.

Esse afastamento encontra paralelo no que Isaías descreve: as mulheres buscam os homens, mas eles relutam em assumir a aliança.

O verbo hebraico usado em Isaías 4:1 para “lançarão mão” é ḥāzaq (חָזַק), que significa “agarrar-se com força, tomar com insistência”.

Isso sugere uma iniciativa feminina forçada, em contraste com o modelo bíblico em que é o homem quem busca a mulher e firma a aliança (Gn 2:24; Pv 18:22).

Assim, o fenômeno atual de homens se retirando da instituição matrimonial — preferindo relacionamentos superficiais, sexo sem compromisso (1 Co 6:18; Hb 13:4) ou até mesmo a solidão — ecoa diretamente o cenário profético de Isaías 4:1.

A priorização da carreira e a postergação do matrimônio

Outro aspecto que acelera o cumprimento de Isaías 4:1 é a forma como muitas mulheres têm priorizado sua formação acadêmica e profissional em detrimento da constituição da família.

O século XXI trouxe conquistas legítimas para a mulher no mercado de trabalho, mas também estabeleceu uma armadilha cultural: a ideia de que casamento e filhos podem ser adiados indefinidamente.

A busca incessante por diplomas, especializações e estabilidade financeira tem levado muitas mulheres a abrir mão das responsabilidades conjugais.

Ao perceberem, já ultrapassaram a idade considerada ideal para o matrimônio e a maternidade, enfrentando riscos biológicos na gestação e maiores dificuldades em construir uma família estruturada.

A ciência confirma que a fertilidade feminina diminui consideravelmente após os 35 anos, e os riscos de complicações aumentam (Gn 18:11; Lc 1:7 — Sara e Isabel são exemplos bíblicos de mulheres que enfrentaram a esterilidade pela idade avançada).

Do ponto de vista bíblico, filhos são descritos como herança do Senhor (naḥaláh, נַחֲלָה – “herança, legado”) e como recompensa (śākār, שָׂכָר – “salário, prêmio”) (Sl 127:3).

A postergação ou até mesmo a recusa da maternidade em função exclusiva da carreira representa uma inversão de valores: coloca-se a realização profissional acima do propósito divino da família.

Jesus alertou que nos últimos dias muitos seriam seduzidos pelos cuidados desta vida (Lc 21:34), e Paulo advertiu que as mulheres mais novas deveriam casar, criar filhos e governar a casa, para não darem ocasião ao adversário (1 Tm 5:14).

Isso não significa negar a importância da capacitação profissional, mas equilibrá-la com o chamado eterno de edificar um lar segundo os padrões de Deus.

Assim, vemos cada vez mais mulheres bem-sucedidas profissionalmente, mas solitárias, frustradas no campo afetivo e clamando, como em Isaías 4:1, por um nome que remova seu opróbrio.

Essa inversão cultural contribui para a crise atual das responsabilidades conjugais, revelando que, quando a família deixa de ser prioridade, toda a sociedade sofre as consequências.

O opróbrio moderno

No Antigo Oriente, o opróbrio (ḥerpâ, חֶרְפָּה – “vergonha, humilhação, desonra”) da mulher estava ligado à esterilidade (Gn 30:23; 1 Sm 1:6).

Não ter filhos significava não ter futuro, nem memória, nem legado.

Por isso, mulheres como Sara, Raquel e Ana clamavam a Deus para remover seu opróbrio.

Hoje, o opróbrio assume outra forma, não é mais a ausência de filhos que atormenta a mulher moderna, mas a frustração de não encontrar compromisso masculino.

Muitas vivem a dor de relacionamentos fragmentados, lares desfeitos e vínculos casuais que não geram segurança nem aliança.

O desequilíbrio das responsabilidades conjugais — onde os homens carregam o peso jurídico e as mulheres carecem de deveres equivalentes — acelera esse cumprimento profético, deixando cada vez mais mulheres clamando por estabilidade emocional e espiritual.

A esperança escatológica

Apesar do tom de juízo, Isaías 4 não termina em desespero.

Logo após esse versículo, o profeta anuncia:

“Naquele dia será o Renovo do Senhor cheio de beleza e de glória…” (Is 4:2).

Isso aponta para Cristo, o verdadeiro Esposo, que virá restaurar a aliança definitiva com Sua esposa, a Igreja (Ap 19:7-9).

Enquanto os relacionamentos humanos falham, e as responsabilidades conjugais são distorcidas pela lei ou pela cultura, somente em Cristo encontraremos o modelo perfeito: o Esposo fiel que nunca abandona, e a Noiva purificada que se prepara para o grande dia.

A justiça de Deus sobre as responsabilidades conjugais

Enquanto a legislação humana é marcada por falhas, parcialidade e assimetrias, a Palavra de Deus estabelece um equilíbrio perfeito nas responsabilidades conjugais.

Diferente das leis humanas, que ora favorecem um lado e ora o outro, a justiça divina é justa, santa e recíproca.

O próprio Deus, sendo o autor da família, instituiu as regras de convivência conjugal como reflexo de sua santidade e como sombra do relacionamento entre Cristo e a Igreja.

No Antigo Testamento

No Antigo Testamento, o Senhor estabeleceu normas claras que garantiam equilíbrio nas responsabilidades conjugais. Essas normas não apenas protegiam os direitos do homem e da mulher, mas revelavam o caráter justo de Deus.

O cuidado do marido

Em Êxodo 21:10-11, a lei determinava que o homem deveria prover alimento, vestimenta e amor conjugal à esposa.

O texto diz:

“Se lhe tomar outra mulher, não diminuirá o mantimento, nem o vestuário, nem o dever marital da primeira.” (Êx 21:10, ACF)

O termo hebraico traduzido como “dever marital” é ‘ōnāh (עֹנָה), que indica “tempo devido, obrigação de intimidade conjugal”. Ou seja, a responsabilidade do marido não era apenas material, mas também afetiva e sexual.

Deus não permitia que a mulher fosse negligenciada em nenhuma dessas áreas.

Além disso, o homem era chamado a ser cabeça do lar, não como tirano, mas como protetor.

O verbo hebraico shamar (שָׁמַר), usado em Gênesis 2:15 para designar a responsabilidade de Adão de “guardar” o jardim, também se aplica à sua função de guardar a esposa e a família.

O papel da esposa

Por outro lado, a mulher tinha o chamado de edificar o lar.

Provérbios 14:1 afirma:

“Toda mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola a derruba com as próprias mãos.”

O verbo bānāh (בָּנָה), “edificar, construir”, revela que a função da mulher não é apenas auxiliar, mas co-construir o lar com sabedoria.

Ela era também responsável por manter a fidelidade (Dt 22:22), a pureza (Lv 20:10) e o respeito ao marido.

Igualdade na santidade conjugal

As responsabilidades conjugais eram equilibradas inclusive na punição do pecado.

O adultério, por exemplo, era punido igualmente para homem e mulher:

“E o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.” (Lv 20:10, ACF)

O termo hebraico para adultério é nā’aph (נָאַף), que significa “profanar a aliança”.

Isso mostra que a infidelidade não era apenas contra o cônjuge, mas contra Deus, o autor da aliança.

O ideal do lar

Salmo 128 apresenta o modelo de lar abençoado:

  • O homem que teme ao Senhor comerá do fruto do seu trabalho (Sl 128:2).
  • Sua esposa será como videira frutífera (gefen, גֶּפֶן) dentro da casa (Sl 128:3).
  • Os filhos serão como plantas de oliveira (zētîm, זֵיתִים) ao redor da mesa (Sl 128:3).

Esse quadro revela a harmonia da justiça divina: o marido é provedor, a esposa é fecunda e edificadora, e os filhos são bênção do Senhor.

No Novo Testamento

Com a vinda de Cristo, o Novo Testamento aprofunda e revela em plenitude a justiça de Deus sobre as responsabilidades conjugais, não apenas como mandamentos externos, mas como reflexo da relação espiritual entre Cristo e a Igreja.

O lar cristão é elevado a um lugar de testemunho do Evangelho.

O amor sacrificial do marido

Paulo estabelece o padrão do marido em Efésios 5:25:

“Vós, maridos, amai [ἀγαπᾶτε, agapâte] vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela.”

O verbo ἀγαπάω (agapáō) não expressa mero afeto emocional, mas o amor sacrificial, incondicional e constante, o mesmo com que Cristo entregou Sua vida na cruz (Jo 3:16; Rm 5:8). Ou seja, a responsabilidade conjugal do homem vai além da provisão material — é morrer para si mesmo em favor da esposa.

Em 1 Pedro 3:7, Pedro acrescenta:

“Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco…”

O termo grego συνοικέω (synekō) traduzido como “coabitar” significa literalmente “habitar junto de forma íntima e contínua”.

Isso implica convivência próxima, compreensão e companheirismo.

O marido, segundo o modelo bíblico, não deve ser apenas provedor material, mas também amigo leal, confidente fiel e protetor espiritual de sua esposa, conduzindo o lar com amor e temor do Senhor (Ef 5:25; 1 Pe 3:7).

Para aprofundar-se nesse chamado divino, leia este Refrigério Teológico sobre a masculinidade bíblica Masculinidade Bíblica.

A submissão voluntária da esposa

Efésios 5:22 declara:

“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor.”

O verbo usado é ὑποτάσσω (hypotássō), que significa “ordenar-se sob, alinhar-se voluntariamente”.

A ideia não é de opressão, mas de uma escolha consciente de confiar na liderança do marido, assim como a Igreja se submete a Cristo.

Essa submissão é equilibrada pela exigência de amor sacrificial do marido.

Em Colossenses 3:18-19, Paulo reafirma o equilíbrio:

“Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.”

Aqui, o termo ἀνὴρ (anēr) para marido também pode significar “homem de aliança”, ressaltando que não é qualquer homem que recebe submissão, mas o marido dentro da aliança conjugal.

A reciprocidade no relacionamento íntimo

Paulo trata diretamente das responsabilidades conjugais no leito matrimonial:

“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.” (1 Co 7:3-4, ACF)

O termo grego para “devida benevolência” é ὀφειλή (opheilē), que significa “dívida, obrigação moral ou legal”. Ou seja, a intimidade conjugal é uma responsabilidade mútua, não unilateral.

O marido e a esposa são chamados a se doar um ao outro, evitando tentação e fortalecendo a aliança.

O ideal da vida conjunta

Pedro resume o propósito da união conjugal em 1 Pedro 3:7:

“…para que não sejam impedidas as vossas orações.”

Aqui percebemos que o casamento não é apenas um arranjo social, mas tem implicações espirituais.

O lar desajustado pode comprometer até mesmo a vida de oração.

Igualdade diante da graça

Paulo também afirma em Gálatas 3:28:

“Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.”

Isso não elimina as funções complementares, mas demonstra que diante da salvação ambos são igualmente participantes da graça.

O casamento, portanto, é chamado a refletir essa unidade espiritual.

As responsabilidades conjugais no Novo Testamento estão centradas em Cristo e baseadas no amor, respeito e reciprocidade:

  • O marido deve amar sacrificialmente (Ef 5:25; Cl 3:19).
  • A esposa deve se sujeitar voluntariamente no Senhor (Ef 5:22; 1 Pe 3:1).
  • Ambos devem se doar mutuamente no corpo e na alma (1 Co 7:3-5).
  • O casamento deve refletir a relação de Cristo e da Igreja (Ef 5:32).

Caminhos práticos e pastorais

A Igreja do Senhor, como coluna e firmeza da verdade (1 Tm 3:15), tem a missão de resgatar e ensinar os princípios eternos sobre as responsabilidades conjugais.

Em uma sociedade marcada pelo relativismo moral e pelo desequilíbrio das leis humanas, a comunidade cristã deve ser farol que ilumina o caminho do matrimônio segundo o modelo divino.

Discipulado familiar

O discipulado é o método de Cristo para a formação de discípulos (Mt 28:19-20).

No contexto do lar, ele deve ser aplicado de forma específica: homens discipulando homens e mulheres discipulando mulheres, transmitindo experiência, sabedoria e instrução bíblica.

Paulo ordena a Tito:

“As mulheres idosas… ensinem as mulheres novas a amarem seus maridos e filhos, a serem prudentes, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos…” (Tt 2:3-5, ACF).

Aqui, o verbo grego καλοδιδασκάλους (kalodidaskalous), traduzido como “mestras no bem”, indica mulheres maduras que ensinam com autoridade espiritual.

Da mesma forma, Paulo aconselha Timóteo a que homens piedosos instruam outros homens (2 Tm 2:2).

O discipulado familiar reforça que as responsabilidades conjugais não são apenas normas, mas um chamado a viver em santidade, edificação mútua e testemunho cristão.

Pregação bíblica

A Igreja deve recolocar a Palavra como fundamento da família. Efésios 5 é o texto mais completo sobre a relação entre marido e esposa, revelando que o casamento é ícone do amor de Cristo pela Igreja.

O verbo grego ἀγαπάω (agapáō) aparece repetidas vezes, enfatizando o amor sacrificial do marido, enquanto o verbo ὑποτάσσω (hypotássō) apresenta a submissão voluntária da esposa.

Ambos apontam para responsabilidades complementares, e não concorrentes.

Por outro lado, Provérbios 31 descreve a ’ēšet ḥayil (אֵשֶׁת חַיִל), a mulher virtuosa, exemplo de diligência, sabedoria e temor do Senhor.

Esse texto deve ser ensinado não apenas como ideal feminino, mas como inspiração para todos os membros da família, revelando que a verdadeira virtude nasce do yir’at Adonai (יִרְאַת יְהוָה) — o “temor do Senhor” (Pv 31:30).

Portanto, a pregação bíblica deve unir teologia e prática, mostrando que as responsabilidades conjugais não são fardos, mas bênçãos que refletem o próprio caráter de Deus no lar.

Denúncia profética

A missão da Igreja não é apenas ensinar, mas também denunciar distorções. Isaías levantou sua voz contra a decadência espiritual e moral de seu tempo (Is 5:20), e o mesmo papel cabe aos profetas de hoje.

A cultura moderna tem transformado o casamento em contrato descartável, incentivando relacionamentos superficiais e desprezando as responsabilidades conjugais.

Cabe à Igreja proclamar, com ousadia, que “o matrimônio seja honrado por todos, e o leito sem mácula” (Hb 13:4).

Essa denúncia profética deve ser feita com equilíbrio: não apenas criticando as falhas da sociedade, mas apontando o caminho da restauração em Cristo.

Assim como João Batista clamava no deserto, preparando o povo para o Senhor (Mt 3:1-3), a Igreja deve preparar casais e famílias para viverem segundo a justiça do Reino.

Resumo Teológico:

  • Discipulado familiar: transmitir experiências e formar gerações no temor do Senhor.
  • Pregação bíblica: recolocar Efésios 5 e Provérbios 31 no centro da instrução pastoral.
  • Denúncia profética: confrontar distorções culturais e reafirmar o modelo divino.

Assim, a Igreja cumprirá sua missão de restaurar a dignidade e o equilíbrio das responsabilidades conjugais, apontando para Cristo como o verdadeiro Esposo da Igreja (Ap 19:7).

Conclusão

As responsabilidades conjugais foram estabelecidas por Deus como parte de Sua justiça perfeita, refletindo a harmonia entre Cristo e a Igreja. Contudo, as leis humanas, marcadas por parcialidade, distorceram esse equilíbrio: enquanto os homens são amplamente cobrados judicialmente, os deveres femininos permanecem invisíveis nas legislações civis. O resultado é um cenário de desistência masculina diante da sobrecarga legal e emocional, de frustração feminina ao não encontrar compromisso estável, e de um cumprimento parcial da profecia de Isaías 4:1 — mulheres buscando apenas o “nome” (šēm, שֵׁם – identidade, cobertura) de um homem, sem o peso real da aliança.

O chamado bíblico, porém, é claro: restaurar o equilíbrio. O apóstolo Paulo ensina que o marido deve amar a esposa com amor sacrificial — ἀγάπη (agápē), amor incondicional que se doa (Ef 5:25). Esse amor é reflexo do próprio Cristo, que entregou a Si mesmo pela Igreja (Jo 15:13; Rm 5:8). Do outro lado, a esposa é chamada a se sujeitar ao marido com confiança voluntária — ὑποτάσσω (hypotássō), alinhar-se debaixo da liderança em ordem e harmonia (Ef 5:22). Essa submissão não é servil, mas uma expressão de fé e reverência, assim como a Igreja se submete a Cristo.

Essa reciprocidade não é uma invenção cultural, mas uma verdade eterna. No Antigo Testamento, Deus já havia ordenado o marido a prover alimento, vestimenta e amor conjugal à esposa (Êx 21:10-11), enquanto a mulher era chamada a edificar o lar (Pv 14:1) e viver em fidelidade (nā’aph, נָאַף – adultério, profanação da aliança, Lv 20:10). No Novo Testamento, esse ideal é elevado ao nível espiritual: marido e esposa são “uma só carne” (basar eḥad, בָּשָׂר אֶחָד – Gn 2:24; Mc 10:8), unidos não apenas por contrato, mas por aliança eterna.

Quando a cultura moderna reduz o casamento a um contrato dissolúvel, incentivando sexo sem compromisso (1 Co 6:18; Hb 13:4) e adiando indefinidamente o matrimônio e a maternidade, a Igreja deve se levantar como voz profética. Assim como Isaías denunciou os desvios de sua geração (Is 5:20), a Igreja hoje deve denunciar a distorção das responsabilidades conjugais pela cultura e conclamar à restauração do modelo divino.

O apelo bíblico é urgente: precisamos de maridos que amem como Cristo amou (Ef 5:25), de esposas que respeitem como a Igreja respeita (Ef 5:33), de lares edificados na sabedoria de Provérbios 31 e de famílias restauradas no poder do Evangelho. Só assim veremos cumprida a promessa de Deus de que o matrimônio será honrado por todos (Hb 13:4).

A justiça humana é parcial, mas a justiça divina é perfeita:

“Cada um de vós em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie [φοβῆται, phobētai – tenha respeito reverente] o marido.” (Ef 5:33, ACF)

Portanto, que cada lar cristão se torne reflexo da aliança eterna entre Cristo e a Igreja. Que homens e mulheres, reconciliados com a vontade de Deus, vivam suas responsabilidades conjugais não como fardo, mas como expressão de amor, honra e temor do Senhor (yir’at Adonai, יִרְאַת יְהוָה – Pv 31:30).

Somente assim a justiça de Deus se cumprirá no lar, e a família será novamente o altar onde Sua glória habita.

Se este Refrigério Teológico sobre as responsabilidades conjugais falou ao seu coração, não o guarde apenas para si.

Compartilhe esta mensagem — alguém próximo pode estar precisando exatamente desta direção para restaurar seu casamento, fortalecer sua família e viver a plenitude da aliança que Deus instituiu para o lar.

Você tem separado tempo para buscar, cumprir e ensinar (Esd 7:10) os princípios bíblicos do matrimônio, vivendo as responsabilidades conjugais como reflexo da aliança entre Cristo e a Igreja?

Tem se permitido ser um instrumento de amor e esperança, ajudando seu cônjuge e seus filhos a não se perderem nas distorções da cultura moderna, mas a permanecerem firmes na verdade da Palavra (Ef 5:22-25; 1 Pe 3:1-7)?

Está disposto(a) a abandonar os modelos superficiais de relacionamento, para permanecer firme na liberdade e santidade que Cristo conquistou para nós (Hb 13:4; Gl 5:1; Cl 3:18-19)?

Não caminhe sozinho(a)!

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Vamos mergulhar juntos nas profundezas da Palavra, aprender a viver as responsabilidades conjugais segundo o padrão divino e construir famílias sólidas, capazes de refletir no mundo a glória de Cristo, o Esposo fiel da Igreja (Ap 19:7-9).

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1Ts 5:23, ACF)

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  1. A Paz do Senhor, pastor e mestre Francisco Miranda!

    Concordo plenamente com a mensagem compartilhada.


    Esse Refrigério veio em boa hora, muito oportuno e necessário para os dias em que vivemos.

    Que Deus continue lhe iluminando, capacitando e usando poderosamente para edificação da Igreja.

    Desejo um excelente dia para você e toda a sua família.

    Um abraço fraterno também para a pastora @izabelmiranda

  2. Este Refrigério Teológico sobre as responsabilidades conjugais é uma reflexão necessária e urgente para os nossos dias.

    Ele mostra com clareza como a Palavra de Deus estabelece equilíbrio perfeito entre homem e mulher no casamento, mas como a sociedade e as leis humanas têm distorcido esse padrão, criando um cenário de desequilíbrio e frustração.

    O que mais me chamou a atenção foi a aplicação profética de Isaías 4:1, que revela uma realidade que já começamos a ver: homens desmotivados a assumir compromissos e mulheres clamando por estabilidade.

    📖 O texto nos lembra que o verdadeiro caminho é voltar ao modelo divino: maridos que amam como Cristo amou a Igreja (Ef 5:25) e esposas que se submetem como a Igreja ao Senhor (Ef 5:22).

    ✨ Uma leitura que nos desafia a restaurar o propósito original do casamento e a viver o matrimônio como uma aliança sagrada diante de Deus.