Eduardo Soares da Silva, acabou de publicar
O Mistério das Águas Eternas
Do trono de Deus escorrem águas vivas, fluindo da Sua presença e levando vida por onde passam (Apocalipse 22:1, Ezequiel 47:1). Mas essas águas não são apenas um símbolo—elas revelam um mistério eterno.
Desde antes da fundação do mundo, o Espírito já pairava sobre as águas (Gênesis 1:2). Pedro nos revela esse segredo:
📖 “Pela palavra de Deus, desde a antiguidade existiram os céus, e a terra, que foi tirada da água e no meio da água subsiste.” (2 Pedro 3:5)
Isaías nos convida a nos saciar nelas:
📖 “Ó vós, todos os que tendes sede, vinde às águas.” (Isaías 55:1)
Jesus, ao encontrar a mulher samaritana junto ao poço de Jacó, revelou um mistério ainda mais profundo:
📖 “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.” (João 4:13-14)
A mulher buscava saciar sua sede natural, mas Jesus falava de algo maior—água que não se esgota, que satisfaz a alma, que transforma. E mais do que beber, Ele nos chama a ser canais desse fluir:
📖 “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (João 7:38)
Mas há um convite ainda mais profundo: não apenas beber, mas mergulhar. O profeta Ezequiel viu um rio que saía do trono e crescia—primeiro nos tornozelos, depois nos joelhos, nos lombos, até se tornar um rio tão profundo que só se podia nadar (Ezequiel 47:3-5).
Quanto mais mergulhamos, mais somos tomados por Ele. As águas nos levam à intimidade com o Rei, nos fazem conhecer mais a Jesus. Os rasos podem tocar os pés, mas os que desejam mais se deixam levar. Quem se entrega ao rio de Deus nunca mais será o mesmo.