A diferença entre Apresentação, Santificação e Consagração!
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No Refrigério Teológico de hoje quero meditar com você sobre a diferença entre apresentação, santificação e consagração, para não incorrermos nos mesmos erros de muitos segmentos religiosos da atualidade: legalismo, formalismo e tradicionalismo.
Jo 17:19,20 diz: “E por eles eu me santifico, para que também eles sejam SANTIFICADOS na verdade. E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua Palavra hão de crer em mim”.
Hebreus 10:10 diz: “É nessa vontade dEle que temos sido SANTIFICADOS pela OFERTA DO CORPO de Jesus Cristo, feita UMA VEZ PARA SEMPRE”.
Efésios 5:25-26 diz: “Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela. Para a SANTIFICAR, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra” .
Através dos versículos acima, verifica-se que a fé é o elemento comum e essencial à REGENERAÇÃO, SANTIFICAÇÃO, JUSTIFICAÇÃO, ADOÇÃO, SELO e o PENHOR.
Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa “paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje…” (Fl 4:7; Cl 3:15).
O que significa REGENERAÇÃO?
O sentido etimológico da palavra Regeneração vem do grego (palinguenesia) que é formado de “palin” (de novo) e “gênesis” (nascimento), significando novo nascimento ou nascer de novo (Jo 3:3) ou nascido de Deus (Jo 1:13; Jo 5:1,4); renovação pelo Espírito (Tt 3:5); vivificação (Ef 2:1,5); nova criação (Cl 2:13; 3:1). O termo mais apropriado e utilizado na teologia é a REGENERAÇÃO (Tt 3:5; I Pe 1:3).
Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo na natureza da pessoa que recebe Jesus como SENHOR de sua vida, ou seja, um *ATO SOBRENATURAL* em que o homem é gerado por Deus (I Jo 5:18), para ser filho de Deus (Jo 1:12), e participante da natureza divina (II Pe 1:4).
O novo nascimento significa a entrada do homem no reino de Deus (Jo 3:3). Ninguém pode ser contado, como cidadão antes deste nascer de novo. O apóstolo João descreve a regeneração como novo nascimento (Jo 3:3-8). Jesus fala que é como passar da morte para a vida (Jo 5:24). Já o apóstolo Paulo chama de nova criatura (II Co 5:17; Gl 6:15).
A REGENERAÇÃO=nascido de novo causa a SANTIFICAÇÃO=santo, a JUSTIFICAÇÃO=justo, a ADOÇÃO=filho, o SELO=marca/propriedade e o nosso PENHOR=valor, ou seja, na ocasião de nossa confissão de fé em Cristo, o Espírito Santo vem habitar em nosso espírito humano tornando-se um com este (I Co 6:17), isso é REGENERAÇÃO, automaticamente nos tornamos filhos, mediante os documentos de (ADOÇÃO=Jo 1:12), somos SANTIFICADOS e JUSTIFICADOS, SELANDO o nosso espírito, nossa alma e o nosso corpo para o PENHOR da redenção.
Este trâmite não é visto, mas é feito na hora e no dia da sua CONFISSÃO DE FÉ, você ainda lembra quando recebeu a salvação, aquele dia que ouviu o Evangelho (Ef 1:13), ou seja, naquele instante Jesus colocou o Seu Espírito dentro do seu espírito humano e o Espírito Santo nos coloca dentro do corpo, isto é, a Igreja do qual Ele(Jesus) é o cabeça.
Há quem diga que o crente precisa “entrar para valer na corrida para a santificação”.
Há crentes que, quando o assunto é a santificação, partem mesmo para o fanatismo.
Ouvi, certa vez, uma irmã dizendo que, quando ela se consagra, as pessoas não conseguem nem olhar para ela, tamanha a sua santidade!
Creio que não andou nesta terra uma pessoa mais santa do que Jesus. E, onde o encontravam, frequentemente? No meio de pecadores (Lc 5:27-32). Ele participou das bodas de Caná da Galiléia, demonstrando ser sociável (Jo 2:1-11).
Nós cristãos precisamos compreender como ocorre a SANTIFICAÇÃO e por que somos designados santos, para não incorrermos nos mesmos erros de muitos segmentos religiosos da atualidade: legalismo, formalismo e tradicionalismo.
Então resta-nos uma pergunta, SANTIFICAÇÃO e SANTIDADE, qual a diferença?
Quero tomar dois textos base para nossa meditação, o primeiro é Hebreus 12:14 que diz “Segui a PAZ com todos, e a SANTIFICAÇÃO, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
O segundo é I Coríntios 1:2,3 que diz “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”.
O que é SANTIFICAÇÃO…?
“…aos SANTIFICADOS em Cristo Jesus…” (v.2).
O verbo “santificar” no grego indica que é uma ação a qual o sujeito da oração sofre e para a qual ele nada faz ou contribui, ou seja, aqueles crentes que eram a “Igreja de Deus” foram santificados por Deus, não foi algo que eles produziram por seus esforços, mas foi um ato deliberado da vontade de Deus em transformar pecadores indignos em Seus filhos.
Esse mesmo sentido para “santificação” é visto no v.30 deste capítulo, onde Paulo diz: “Mas sois dEle, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação e redenção”.
Observe que tanto no v.2 como no v.30 essa obra de SANTIFICAÇÃO que Deus realiza nos corações é por meio de Jesus Cristo. Fomos santificados em Cristo Jesus e, Ele é a nossa santificação, leia João 17:19.
Resumindo, a SANTIFICAÇÃO é uma ação partindo de Deus para o homem, esse processo é mais conhecido como REGENERAÇÃO, ou seja, o NOVO NASCIMENTO.
O que é SANTIDADE…?
“…aos (…) chamados para serem SANTOS…”.
No grego literalmente traduzido fica assim: “chamados para uma CONDUTA santa, ou seja, um comportamento, isto é, um estilo de vida que expresse a santificação que Deus lhes conferiu”.
Enquanto a SANTIFICAÇÃO é um ato de Deus para com o homem (ato impossível ao ser humano), a SANTIDADE é o ato do homem para com Deus, em permanecer na posição o qual foi colocado *(ato possível ao ser humano)*.
Eis o porquê o pecador que foi santificado deve continuar vivendo em santidade diante de Deus, pois, é assim que ele cumpre o propósito da Santificação em sua vida.
Contudo, nessa vida de SANTIDADE, a pessoa não luta com seus próprios recursos. Em vez disso, luta com as armas e o poder de Deus.
Pois bem, já sabendo o que é REGENERAÇÃO, e a diferença entre SANTIFICAÇÃO e SANTIDADE, agora precisamos DIFERENCIAR os termos APRESENTAÇÃO, SANTIFICAÇÃO e CONSAGRAÇÃO.
Doutrina da Apresentação
Em Levítico 12:2-8, está a base para essa doutrina, onde se apresenta uma OFERTA no dia da apresentação de uma criança no Altar do Senhor, a lei estabelecia que os pais trouxessem um cordeiro para holocausto, e um pombinho ou rolinha para expiação.
Mas, se os pais fossem pobres, poderiam trazer dois pombinhos ou duas rolinhas. No caso de Jesus em Lucas 2:21,22, que diz: “E, quando os oito dias foram cumpridos, para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido. E, cumprindo-se os dias da purificação dela, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor”.
No caso de Jesus, José e Maria não tinham recursos suficientes para um cordeiro, pois Deus assim permitiu, haja visto que Jesus era o verdadeiro cordeiro de Deus, e este já estava em seus braços.
Essa OFERTA DE APRESENTAÇÃO é que temos que fazer quando vamos apresentar nossas crianças no altar no Senhor, em nossa igreja.
Mas por que devemos apresentar um bebê ao Senhor?
Dificilmente um pai entregaria hoje um(a) filho(a) ao Senhor em CONSAGRAÇÃO, ou seja, dedicar para sempre uma criança ao Senhor, ou seja, deverá ser entregue no Santuário/Templo, e nenhum pai fará isso! Como Ana fez com Samuel…
Então, qual é o propósito da apresentação?
Assim como a consagração tem o propósito de um SERVIÇO MINISTERIAL, a apresentação tem como propósito de BÊNÇÃO VOCACIONAL.
Assim, como a apresentação, a criança recebe 7(sete) bênçãos que serão vividas na sua vida:
- 1ª bênção – um destino profético, como o proferido por Simeão, que torna a criança blindada durante a sua vida;
- 2ª bênção – uma segunda mãe profética, como Ana, a profetisa;
- 3ª bênção – bênçãos que vêm de longe, como as trazidas pelos reis do oriente, como: ouro (presente dedicado a reis), incenso (para seu culto sacerdotal) e mirra (seu anúncio de vitória sobre a morte);
- 4ª bênção – sua adolescência não se revelaria, não se perderia, mas se encontraria na casa de Deus juntos aos doutores;
- 5ª bênção – terá um precursor para preparar o seu caminho, endireitando as suas veredas;
- 6ª bênção – terá uma experiência sobrenatural com o Espírito Santo, e um testemunho público de sua pessoa;
- 7ª bênção – vencerá Satanás em todas as tentações: a) sustento fácil; b) adoração por poder e glória; c) desejo de suicídio depois da ascensão ministerial, pois todo aquele que Satanás levanta é derrubado por ele mesmo.
Todas essas bênçãos vieram e vem sobre aquele que exercita essa doutrina.
Que venhamos resgatar esse princípio bíblico em nossos dias…
Que ao apresentarmos as nossas crianças, possam orientar aos pais a trazerem uma oferta ao sacerdote que irá ministrar a bênção
Doutrina da Santificação
A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO sempre teve o tom do “pode e o não pode”, quando ela na verdade é um DEPÓSITO EQUIVALENTE a uma pessoa, uma coisa, um bem ou herança no santuário, vem depois de uma avaliação sacerdotal, custa um preço, uma oferta.
O ato de SANTIFICAR, segundo a Bíblia, NUNCA esteve ligado a um ato de limpeza, depois de uma transgressão, mas era um depósito de um determinado valor, segundo uma tabela de valores equivalentes às pessoas, animais ou bens (Lv 27:1-27).
O Verbo(Jesus) se santificou (Jo 17:19) e nunca pecou, o sentido de santificação para Ele era o mesmo sentido bíblico e exato, não o que nós aprendemos pela nossa tradição e que confundimos com “viver santo” ou santidade (que não deve deixar de ser fundamento/importante de nossa vida Cristã).
Logo a SANTIFICAÇÃO não é santidade, o sentido original de santificação é um depósito equivalente no altar, e foi isso que o Verbo(Jesus) fez por nós, se santificou não por que pecou.
Outro exemplo: a Igreja de Coríntios era chamada santificada, mas logo a seguir foi chamada de carnal. Estava santificada, mas era carnal, como explicar isso?
“Paulo, chamado para ser apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” (I Co 1:1,2).
“E eu, irmãos, não vos pude falar como espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda agora podeis; porquanto ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja e contendas, não sois porventura carnais, e não estais andando segundo os homens?” (I Co 3:1-3).
Entendendo melhor a doutrina da santificação, saberemos do porquê a igreja de Corinto foi chamada pelo apóstolo Paulo de “santificada”, mas logo a seguir também foi chamada de *“carnal”* (I Co 3:1). Estava santificada, mas era carnal (I Co 1:2; 3:1).
A Palavra de Deus nos garante que Ele nos santificou: “Santifica-os verdadeiramente, a tua palavra é a verdade” (Jo 17:17,19). O Verbo(Jesus) se santificou investindo a sua própria vida como depósito de santificação pela sua Igreja (leia Jo 17:19-20). Ele deu a sua própria vida para santificar-nos.
A santificação produz herança: “Agora, pois, vos recomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados” (At 26:32).
Pois bem, o Verbo(Jesus) foi o depósito de santificação exigido pelo Pai para nos livrar do ódio do mundo, isto é, o depósito do sangue do nosso parente Remidor no Trono.
O Verbo(Jesus) sabendo que somente o seu sangue depositado no propiciatório garantia a nossa permanência no mundo: “Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno” (Jo 17:15).
Na sua oração sacerdotal Jesus pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas que nos guardasse do MAL (estado, pessoa e lugar).
Só lembrando que o MAL (Is 45:7) é um instrumento de JUSTIÇA e JUÍZO de Deus para com os anjos em relação à rebelião dos anjos, quando eles assumiram o estado do mal(pecadores eternos), a pessoa do mal (espíritos malignos) e o lugar do mal (Hades=lugar temporário e o Lago de Fogo=Inferno=lugar definitivo).
O Pai, então, estabeleceu o preço: o seu sangue. O Verbo(Jesus) aceitou dizendo: “se é assim, eu me santifico por eles”. E isto implicava em um depósito, que era o seu corpo e o seu sangue.
Este sangue depositado diante do trono do Pai (Hb 10:11,14, 29), em lugar de qualquer tipo de ouro ou prata (I Pe 1:18-20), garante a nossa permanência no mundo, sem que o mundo nos atormente, a fim de que façamos a obra que Deus nos confiou a fazer, a qual consiste em fazer discípulos por todas as nações, começando no ambiente de nossa vida doméstica até os confins da terra.
Ele depositou-se e está retido (leia At 3:21) diante do Pai para que tivéssemos liberdade para viver neste mundo sem sermos solapados pelo MAL (estado, pessoa e lugar), e o preço de nossa santificação não foi prata ou ouro, mas o sangue do Cordeiro imaculado (Leia I Pe 1:18-20). Ele depositou o seu sangue por cada um de nós (Hb 10:10,14,29).
O Verbo(Jesus) falou a respeito de seu sangue depositado diante do Pai: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo preparaste; holocausto e oblações pelo pecado não te agradaram. Eis aqui, venho para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” (Hb 10:5-9).
Aspergiu-o diante do trono. Todos os anjos ouviram: “Este sangue fala melhor do que o de Abel”. O Pai respondeu-lhes: “Esta é a aliança que farei com eles: Depois daqueles dias, diz o Senhor, porei as minhas leis em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos; jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidade; onde há remissão, não há mais oferta pelo pecado” (Hb 10:16).
Mas o texto mais precioso é este: “É nessa vontade dEle que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para sempre” (Hb 10:10).
Hebreus nos diz que Ele ofertou seu sangue como oferta que nos santifica, isto quer dizer que diante do Pai, está o valor do depósito equivalente a nós (Hb 10:11-29).
A santificação é de Cristo, mas a santidade é o nosso dever diário, ou seja, Deus nos coloca numa posição e o que devemos fazer é nos mantermos nessa posição de santo. Como? NÃO PECANDO.
E se pecar…? Veja o que diz em I Jo 2:1 “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.
Porquanto, não sendo do mundo, deveríamos ter sobre nós algum tipo de segurança que cobrisse a nossa permanência no mundo (Jo 17:16): “Eles não são do mundo, assim como Eu não sou do mundo”. Isto é, que fôssemos santificados segundo a Verdade da Tua Palavra, ou melhor, que fôssemos santificados, assim podemos continuar vivendo neste mundo com alegria completa conquistada por Cristo” (Jo 17:13).
Veja abaixo que a doutrina da santificação tinha a ver, antes de tudo, com avaliação, depois com depósito no santuário de um valor equivalente, ou seja, antes da morte e ressurreição de Cristo era um ato, uma oferta que gerava grandes bênçãos.
Todo o capítulo 27 de Levíticos que deverá ser LEITURA OBRIGATÓRIA para o entendimento sobre SANTIFICAÇÃO (v.2-27) e CONSAGRAÇÃO (v. 28-43).
Àquilo a que o autor se refere SANTIFICAÇÃO, chama-o de santo, e àquilo que se refere como CONSAGRAÇÃO, chama-o de santo dos santos.
A diferença básica é que SANTIFICO AQUILO QUE QUERO USAR, ou seja, o que santificava voltava para continuar em poder da pessoa no acampamento, quando apenas depositava-se o seu valor equivalente no santuário, isto é, fazia-se o depósito equivalente de um valor estipulado pelo sacerdote.
Mas a CONSAGRAÇÃO ERA UM DEPÓSITO TOTAL, completo, sem retorno, ou seja, não se podia arrepender-se depois do ato de consagração, por que não havia retorno.
Lembre-se, aquilo que se consagra não se redime, não se resgata. Quando alguém queria santificar-se não comparecia ao santuário para lavar-se, jejuar ou consagrar-se. Vinha para depositar uma oferta equivalente a si mesmo. Havia uma tabela para as diferentes idades e até uma criança de um mês poderia ser santificada, lei o capítulo completo de Levíticos 27.
Por isso, entenda: A SANTIFICAÇÃO É UM DEPOSITAR O EQUIVALENTE NO ALTAR.
Santificar é assinar um contrato de seguro celestial, não é sociedade nem barganha com Deus, é assinar um seguro de vida com Deus, o qual será executado por anjos.
Hoje, já não se santifica pessoas por nenhum preço, porque o Verbo(Jesus) já fez isto por nós (Leia Jo 17:19,20). Ele depositou o seu sangue no santuário por nós. Este foi o preço que Ele pagou.
O Verbo(Jesus) se santificou a si mesmo Para que nós fôssemos santificados verdadeiramente, ou seja, hoje já não se santifica pessoas por preço (prata ou dinheiro).
Concluo dizendo o que já aprendemos: SANTIFICAÇÃO é depositar uma oferta no altar (CRISTO) e SANTIDADE é depositar uma oferta no altar (EU MESMO), ou seja, enquanto eu não for uma oferta no altar de Deus, não posso dizer que sou SANTO e por isso, não sou protegido nesse mundo, por que não sou coberto pelo sangue de Cristo… Mas quando sou uma oferta em Cristo, nenhuma condenação há para mim (Rm 8:1). Aleluia, dá para dar um glória aí crente!
“O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (I Ts 5:23-24).
Doutrina da Consagração
CONSAGRAÇÃO É ENTREGAR O TODO DA PROMESSA A DEUS*, ou seja, é entregar cem por cento no altar, seja pessoas ou coisas.
Sinto muito se o seu voto foi de consagração e o que você queria mesmo era santificar.
O Verbo(Jesus) já fez isto por nós. Ele depositou o seu sangue no santuário por nós. Este foi o preço que Ele pagou. Ele nos santificou, não porque nos lavou por seu sangue, mas porque pagou com seu sangue o preço no leilão espiritual da História da humanidade (Lc 4:5,6).
Mas o texto mais precioso é este: “É nessa vontade dEle que temos sido SANTIFICADOS pela OFERTA DO CORPO de Jesus Cristo, feita UMA VEZ PARA SEMPRE” (Hb 10:10).
Hebreus nos diz que Ele ofertou seu sangue como oferta que nos santifica, isto quer dizer que diante do Pai, está o valor do depósito equivalente a nós (Hb 10:11-29).
Veja um dos textos: “Com uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hb 10:14), o que equivale à doutrina de Levítico 27:2-8. Por isso temos um valor respeitável no mundo espiritual, valemos o sangue do Verbo(Jesus)
Lemos (I Pe 1:18-20): “sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”.
Se temos sido santificados, então não precisamos santificar nada mais?
Em relação ao ser humano já fomos santificados no Verbo(Jesus), veja o que Paulo escreveu: “Cristo amou a Igreja, e a si mesmo se entregou por ela. Para a SANTIFICAR, purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra” (Ef 5:25-26).
Nós somente fomos santificados como pessoas, não fomos consagrados. Entre o povo de Deus, temos os santificados (membros) e os consagrados (ministros).
O Verbo(Jesus) santificou a todos, mas nem todos tem santificado os seus bens, como era comum antes, pelo contrário, consagram.
As pessoas que eram santificadas tinham seus nomes escritos no livro do templo e toda palavra ligada à santificação, quer no Novo, quer no Antigo Testamentos está associada à oferta, veja neste texto o apóstolo declarando sua santificação depois de ter dado a oferta:
“Vários anos depois vim trazer à minha nação esmolas e fazer as ofertas; e ocupado nestas coisas me acharam já santificado no templo não em ajuntamento, nem com tumulto, alguns judeus da Ásia” (At 24:17,18)
Que você também possa dizer o mesmo, “vindo o inimigo, me achou santificado no Templo”. E não pôde fazer nada a meu respeito. Aleluia.
Isto é igual no mundo espiritual, os anjos nos acham santificados no templo perfeito e eterno nos céus pelo sangue de Cristo. Esta santificação é um voto tremendo, gera prosperidade, abençoa porque está no mundo das bênçãos das ofertas.
Paulo era um homem próspero, ele inclusive pagou a oferta de santificação para quatro pessoas que haviam feito o voto de santificação, mas que não tinham os valores para cumpri-los. Paulo pagou por eles:
“Faze, pois, o que te vamos dizer: Temos quatro homens que fizeram voto; toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles as despesas para que rapem a cabeça; e saberão todos que é falso aquilo de que têm sido informados a teu respeito, mas que também tu mesmo andas corretamente, guardando a lei. Então Paulo, no dia seguinte, tomando consigo aqueles homens, purificou-se com eles e entrou no templo, notificando o cumprimento dos dias da purificação, quando seria feita a favor de cada um deles a respectiva oferta” (At 21:23-26).
Já em relação aos nossos bens, esses SIM, devem ser SANTIFICADOS por causa da herança.
“E o mesmo Deus de paz vos SANTIFIQUE EM TUDO, e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts 5:23)
Tenho visto por aí que as pessoas colocam os seus carros: “Propriedade do Senhor Jesus”, mentira! Peça-lhe que prestem um serviço à Igreja, vejam suas desculpas.
Consagração, esta palavra é completamente desconhecida pelas pessoas, até mesmo por muitos pastores.
Pastores há que saem com seus vidrinhos de azeite para consagrar as casas, carros dos mais “riquinhos” da congregação, dizendo: “Senhor consagramos esta casa ou esta empresa…” não sabendo a pessoa que naquele momento aquela casa ou aquela empresa não lhe pertence mais.
Dali em diante, o incauto cairá nas mãos do devorador, pois Satanás encontra nele base legal para destruir tudo o que tem, pois aquilo que é consagrado deve ir para o santuário, e como o bem consagrado ainda fica em seu poder, vem o príncipe deste mundo com permissão divina com um detonador nas mãos, pois o anátema está em suas mãos, e leva tudo.
Essa é a dura realidade de muitos irmãos empresários, pais, esposas, esposos e ministros.
Pergunte a todos que algum dia perdeu tudo: Consagrou algum dia o que perdeste?
A resposta é dura e crua: SIM!
Oração e jejum não vão resolver esse problema, exclusas doutrinárias, opiniões de quem quer que seja não retornará o que perdeste senão com uma atitude: CONHECER E PÔR EM PRÁTICA ESTA VERDADE.
E agora, já consagrei meu carro, empresa, casa etc… que devo fazer?
Deverá entender esta doutrina.
Está pronto. Então vamos lá.
Conforme o que já aprendemos: SANTIFICAÇÃO é depositar uma oferta equivalente no altar e CONSAGRAÇÃO é depositar uma oferta total no altar.
O Verbo(Jesus) santificou a TODOS (membros e ministros), mas nem todos tem santificado os seus bens, como era comum antes, pelo contrário, consagramos.
As pessoas que eram santificadas tinham seus nomes escritos no livro do templo (At 24:17-18), isto é igual no mundo espiritual, os anjos nos acham santificados no templo, perfeito e eterno nos céus pelo sangue do Verbo(Jesus).
Esta santificação é um voto tremendo, gera prosperidade, abençoa porque está no mundo das bênçãos das ofertas.
Você pode experimentá-la. João Batista era um grande homem. Vestiu-se com peles de animais, roupa predileta de Deus para o homem desde que este pecou no Éden, e ainda comia gafanhoto. Você come gafanhoto? Você come o que come as finanças dos outros? Daniel comia folhas, João comia o devorador.
Você pode experimentá-la, posso dar-lhe uma lista de pessoas e empresários que mudaram suas vidas ao mudar de atitude, aplicando essa doutrina bíblica.
O Verbo(Jesus) te santificou, mas você deve experimentar santificar tudo o que tem: casa, bens, heranças, empresas, negócios e etc.
Experimente e veja o que vai acontecer com você. Não seja louco de dizer que santifica a preço de esmola o que tem. Pois quando se desfizer daquilo, este é o preço que darão por ela!
Uma senhora havia consagrado seu carro, ouviu que o consagrado deve vir para o altar, não nos pertence mais, que se ficar em nossas mãos é como uma maldição sobre todos que estão debaixo daquele teto, rapidamente se dirigiu a mim e disse: “Pastor Francisco Miranda, não dá para desconsagrar meu carro novo?” Isto não quer dizer que você não deve consagrar nada daquilo que tem, mas se consagrar deve entregar tudo no altar.
Agora, entenda bem, Deus não toma em conta o tempo da ignorância, mas o Diabo toma.
Na tua ignorância ele opera, destrói e mata. O que você quer? Quer continuar na ignorância.
Peça perdão agora mesmo pela sua ignorância e mude de atitude. Diga “Senhor, quero santificar tal coisa”.
Isso quer dizer que você deverá levar ao altar uma oferta equivalente a seus bens assim como o Verbo(Jesus) levou seu sangue como oferta por você?
Os profetas de Baal não vão concordar com você, os pastores que não tem conhecimento desta doutrina e também têm medo de falar de oferta.
Vá, entre no santuário, leve nas mãos a oferta equivalente àquilo que o sacerdote Espírito Santo declarar, entregue no altar.
Não entregue esta oferta a tele-evangelistas, a pessoas de sua amizade, entregue na sua igreja, ali onde você recebe pão e vinho da comunhão.
Pare de borrifar seus dízimos e ofertas por aí, leve-a pessoalmente, vá com ela!
Se sua empresa, negócio, sua casa ou algum bem santificado não mostrarem sinais de melhora, o Senhor não tem lhe falado cara-a-cara agora mesmo.
“O mesmo Deus de paz vos santifique completamente. E todo o vosso espírito, alma e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (I Ts 5:23-24).
Conclusão
Concluo dizendo que a santificação é um depósito no altar de Deus, e o Verbo(Jesus) foi esse depósito, que nos garante vivermos e desenvolvermos o nosso chamado com liberdade nessa terra.
Pois bem, HOJE NÃO SE SANTIFICA MAIS PESSOAS, SOMENTE COISAS, porque a santificação é automática quando aceitamos a Jesus.
E a consagração acontece quando somos chamados para sermos ministros do altar do Senhor. Não tem mais volta!
Espero que este Refrigério Teológico tenha edificado sua vida espiritual!
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