O princípio bíblico do casamento judaico e suas aplicações na Igreja de Cristo
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Você pode nunca ter ido a um casamento judaico, mas com certeza já ouviu falar de algumas tradições que acontecem durante a cerimônia.
Todas elas (todas mesmo!) possuem uma simbologia especial.
Os rituais são emocionantes, considerados verdadeiras metáforas que fazem alusão ao Antigo Testamento da Bíblia.
E não precisa ser judeu para aderir a uma ou outra tradição da celebração judaica.
Desde que entendamos o verdadeiro significado de cada costume e, se o ritual fizer realmente sentido para você que vai casar, por que não?
Obviamente esses costumes variam de nação para nação e de tempos em tempos. Inclusive no mundo de hoje, vemos diferentes padrões sendo acrescentados à cerimônia de casamento, em diferentes países.
Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa “paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje…” (Fl 4:7; Cl 3:15).
Mas biblicamente o casamento judaico recebe o nome hebraico de קִדּוּשִׁין (Kiddushin) que significa consagrado, pois o casamento é uma ocasião sagrada, não é uma instituição criada pelos homens, mas sim um mandamento divino.
“E disse o Senhor Deus: NÃO É BOM que o homem esteja só; far-lhe-ei uma AJUDADORA IDÔNEA para ele. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra, todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; MAS PARA O HOMEM NÃO SE ACHAVA AJUDADORA IDÔNEA. Então o Senhor Deus fez cair um SONO PESADO sobre Adão, e este adormeceu; e tomou UMA DAS SUAS COSTELAS, e cerrou a carne em seu lugar. E da COSTELA que o Senhor Deus tomou do homem, FORMOU uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora OSSO DOS MEUS OSSOS, e CARNE DA MINHA CARNE; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto DEIXARÁ o homem o SEU PAI E A SUA MÃE, e apegar-se-á à sua mulher, e SERÃO AMBOS uma só carne” (Gênesis 2:18-25)
É um mandamento divino, a criação de um laço sagrado.
O casamento entre um homem e uma mulher é visto como o início de uma nova vida para ambos.
O casal passa a ter uma relação exclusiva, e isto implica em uma dedicação total entre o esposo e a esposa para que possam tornar-se uma só carne.
Devemos primeiramente notar que entre os judeus, não existe tal coisa como namoro, noivado e casamento, como observamos hoje em dia, em nossa cultura brasileira.
O casamento para eles era uma matéria legal, estabelecida por contrato e, levada adiante por procedimentos lícitos e exatos.
Esses procedimentos existem hoje, de várias formas na cerimônia das bodas judaicas, e nos tempos de Jesus, isso era muito mais complexo e fascinante.
O casamento judaico nos templos bíblicos era dividido em 3(três) etapas conhecidas como: Compromisso, d(esposa)mento e bodas
- שִׁדּוּכִין (Shidduchin) – Compromisso
O compromisso inicial era feito pelos pais, com o objetivo de aliançarem suas famílias por meio do matrimônio. Este compromisso não é apenas social, mas tem um peso moral e espiritual dentro da cultura judaica. - קִדּוּשִׁין (Kiddushin) – D(esposa)mento
O d(esposa)mento era o momento em que os familiares mais próximos se reuniam para trocarem os dotes/presentes, onde o casal se tornava legalmente casados, mas ainda não podiam viver juntos. Isso mostra que, a partir dessa etapa, a mulher se torna exclusivamente do seu marido. - נִשּׂוּאִין (Nissuin) – Bodas
As bodas era a etapa final, marcando oficialmente a união plena através de uma festa que durava 7(sete) dias, o termo nissuin vem da raiz נָשָׂא (nasá), que significa elevar, carregar ou levar, simbolizando que o marido “leva” sua esposa para seu lar e para sua vida.
A seguir, teremos um resumo das práticas acima, onde podemos ver claramente Jesus cumprindo com a Igreja.
שִׁדּוּכִין (Shidduchin) – Compromisso
Quando um rapaz desejava se casar com uma moça no Antigo Testamento, ele preparava um contrato/acordo juntamente com sua família, para apresentar ao pai da moça pretendida.
O contrato descreve os termos sob os quais iria prover para a moça que pretendia se casar.
A parte mais importante do contrato era o preço da esposa, o valor que o rapaz estava disposto a pagar para se casar com ela.
O pagamento deveria ser feito ao pai da moça em troca de sua permissão.
O preço da esposa costumava ser bem alto, o preço teria que compensar pelo gasto que a família da moça teve para criá-la, esse valor pago também demonstra o amor que o rapaz tinha por ela.
O rapaz ia à casa da moça com o contrato e fazia a sua oferta à moça e ao pai dela.
O compromisso era feito pelos pais, com o objetivo de alcançarem suas famílias por meio do matrimônio (Colossenses 1:15-18; Ezequiel 31:11=I Pedro 2:9)
Ao criar a Igreja em Cl 1:15, Jesus se comprometeu com ela em Ez 31:11/I Pe 2:9…
Quando o Verbo encarnou, ele veio para apresentar o Seu contrato de casamento. O contrato de casamento apresentado por Jesus concede o preço pela sua esposa com a Sua vida.
Ao partir o pão na última ceia, Ele falou do preço que estava pagando: “Isto é o meu corpo, que vós é dado…” (Lucas 22:19). Hebreus 9:15 deixa claro que Jesus morreu como o preço da nova aliança: “E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” Outras referências bíblicas são: I Coríntios 6:19,20, I Pedro 1:18,19, Atos 20:28 e João 3:29.
O contrato de casamento, a nova aliança, é descrito em toda a Escritura: “[…] Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.[…] Porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o SENHOR; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados” (Jeremias 31:31-34).
Se o pai da moça concordasse com o preço da esposa, o rapaz enchia um cálice com vinho e dava à moça. Se ela bebesse o vinho, era um sinal de que havia aceitado a proposta.
A partir de então, o rapaz e a moça tinham um compromisso de cunho legal, para um casamento. A única diferença era que o casamento ainda não havia sido consumado.
Assim como o futuro esposo dava um cálice de vinho à futura esposa para que ela bebesse, e assim selava o contrato de casamento, Jesus também serviu vinho aos Seus discípulos.
Suas palavras descreveram a importância do cálice na representação do preço da noiva no contrato de casamento: “E, tomando o cálice e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos. Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai” (Mateus 26:27-29). Os discípulos beberam do cálice, aceitando, assim, o contrato, ou seja, o compromisso.
קִדּוּשִׁין (Kiddushin) – D(esposa)mento
O d(esposa)mento era a etapa mais significativa, pois significa “santificação” ou “separação”, onde os familiares mais próximos se reuniam para trocarem os dotes/presentes especiais, as famílias se reuniam com objetivo de presentearem o novo casal, como camelos, gados, pedaços de terras, tecidos e especiarias e muitos outros…
O objetivo desses presentes era demonstrar o quanto o futuro esposo apreciava a sua futura esposa.
Eles também serviam para ajudá-la a se lembrar dele durante o longo período do d(esposa)mento.
Nessa fase do casamento judaico, o casal já é considerado casado legalmente, considerados marido e mulher, mas ainda não podiam viver juntos e muito menos coabitarem.
Os presentes que Jesus nos deu são os dons do Espírito Santo: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito” (I João 4:13).
Jesus descreveu esse presente em João 14:26,27: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.”
Esse período entre o DESPOSAMENTO e BODAS, o marido teria que preparar a nova casa, organizar os presentes recebidos (gado, camelos, terras e etc…), quando tudo organizado, ele partia para buscar a sua esposa…
Jesus DESPOSOU a Igreja na CRUZ…
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João 14:1-3)
Enquanto o esposo preparava o quarto para a lua de mel, a d(esposa)da era considerada consagrada, separada ou “comprada por um preço”. Se ela saísse, deveria usar um véu para que todos soubessem que era comprometida.
Durante esse tempo, ela se preparava para o casamento. Era de se esperar que a d(esposa)da tivesse guardado dinheiro durante toda a vida naquele momento.
Ela comprava cosméticos caros e aprendia a usá-los para ficar mais bonita para o esposo. Ela não sabia quando o seu esposo viria buscá-la; então, tinha de estar sempre pronta.
Como era de costume os esposos virem buscar suas d(esposa)da no meio da noite, para “roubá-las”, a d(esposa)da precisava ter sua lâmpada e seus pertences sempre prontos.
Suas irmãs ou damas de honra também ficavam à espera, mantendo suas lâmpadas preparadas em antecipação às festas tarde da noite.
Nós, o povo de Deus, somos consagrados ou separados, aguardando o arrebatamento, para nos encontramos com Ele. (I Ts 4:17)
Jesus usou a parábola das dez virgens, mostrando que as damas, ou seja, os ministros terão que estarem preparados para apresentar a esposa para o esposo, essa parábola ilustra perfeitamente a necessidade de estarmos atentos à Sua volta.
“Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. […] As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas. E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! Então, todas aquelas virgens se levantaram e prepararam as suas lâmpadas. E as loucas disseram aos prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes, aos que o vendem e comprai-o para vós. E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta. E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos a porta! E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o Dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mateus 25:1-13).
Assim que o pai do esposo via que a câmara nupcial estava pronta, ele dizia ao esposo que podia buscar a sua esposa.
O esposo raptava a sua esposa secretamente, e a levava para o quarto que havia preparado. Quando o esposo se aproximava da casa da esposa, ele gritava e tocava o shofar (uma trombeta feito com um chifre de carneiro), dando à esposa uma espécie de aviso para recolher os seus pertences.
O amigo do esposo, que é o Espírito Santo, juntamente com as damas de honra, que são os ministros (Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres), levam a esposa ao encontro do esposo, conforme relatado em (I Ts 4:13-18)
נִשּׂוּאִין (Nissuin) – Bodas
A última fase do casamento judaico era as bodas que não podia acontecer sem o Mikvá (Mikveh, מִקְוָה), um banho ritual de imersão em água natural utilizado no judaísmo para purificação espiritual.
O termo מִקְוָה (Mikvá) vem da raiz hebraica קָוָה (qavah), que significa “ajuntar” ou “esperar”, indicando um local onde as águas são reunidas para fins rituais.
Essa prática tem origem na Torá e continua a ser essencial na vida judaica, sendo usada tanto para a purificação individual quanto para a preparação espiritual em diferentes contextos.
A Bíblia menciona a purificação por meio da água em diversos contextos. Alguns exemplos:
- Levítico 15:13 → “E quando aquele que tem fluxo for limpo do seu fluxo, contar-se-á sete dias para sua purificação, e lavará suas roupas, e banhará a sua carne em águas vivas, e será limpo.”
- Números 19:19 → “E o limpo aspergirá sobre o impuro ao terceiro e ao sétimo dia; e ao sétimo dia o purificará; e lavará suas roupas, e se banhará em água, e à tarde será limpo.”
- Êxodo 30:18-21 → Deus ordena a construção da pia de bronze, onde os sacerdotes deveriam se lavar antes de ministrar no Tabernáculo.
Esses versículos mostram que a purificação pela água era uma exigência para estar apto ao serviço de Deus, indicando a necessidade de santidade e renovação espiritual.
- O esposo vinha buscar a esposa, muitas vezes de surpresa, o que se assemelha ao ensino de Jesus sobre Sua volta: “Eis que o noivo vem! Saí ao seu encontro!” (Mateus 25:6)
- A consumação do casamento era um momento de grande celebração e, na tradição judaica, o casal passava um tempo isolado antes de se apresentar à comunidade.
O Mikvá (מִקְוָה) continua sendo uma prática essencial no judaísmo, não apenas como um ato de purificação ritual, mas como um símbolo profundo de santidade, renovação e compromisso com Deus.
Jesus providenciou para a Sua d(esposa)da o batismo com o Espírito Santo, numa certa ocasião, enquanto comia com eles, Ele lhes deu a seguinte ordem:
“E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” (Atos 1:4,5).
Durante o período do d(esposa)mento, o esposo preparava um quarto para a lua de mel.
Esse quarto costumava ser construído na casa do pai do esposo.
“Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira” (Isaías 26:20)
A câmara nupcial, como era chamada, tinha de ser um belo lugar para se levar a esposa. A esposa e o esposo passariam sete dias lá.
“E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus Todo-Poderoso, reina. Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Apocalipse 19:6-9).
O quarto tinha de ser construído de acordo com as especificações dadas pelo pai do esposo. O rapaz só poderia se encontrar com a esposa quando o seu pai lhe permitisse. Se alguém perguntasse ao esposo quando seria o casamento, ele dizia: “Não cabe a mim saber; só o meu pai sabe.”
Assim como o esposo dizia à sua esposa que iria preparar um lugar para ela, Jesus disse aos Seus discípulos: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (João 14:2,3).
As bodas é uma FESTA que dura 7(sete) dias, Jesus participou de um casamento, onde o vinho acabou, manter vinho para uma festa de sete dias, não é para qualquer um… Rsss
Assim como a esposa e o esposo deixavam a ceia de casamento para irem para a casa que o noivo havia preparado, Jesus e a Sua igreja(esposa) também irão para a sua nova casa.
“E vi um novo céu e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. […] Vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda lágrima, […] E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu” (Apocalipse 21:1-10).
Textos: Juízes 14:17; Apocalipse 19:7-9; Apocalipse 21:2
Assim como a esposa e o esposo comemoravam com um alegre jantar de casamento, Jesus e a Sua noiva, a Igreja, vão celebrar o casamento.
Jesus comemorá suas BODAS com sua ESPOSA(igreja) após o arrebatamento, por um período de 7(sete) anos…
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos. E disse-me: Escreve: Bem aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Apocalipse 19:7-9)
As BODAS DO REINO é a festividade de recebimento da IGREJA na Nova Jerusalém, entre os Judeus existiam 3(três) etapas para o CASAMENTO.
Essa é a última etapa das bodas do Reino serão as etapas de recebimento dos elementos que foram redimidos pelo Verbo(Jesus), no Reino de Deus.
Baseado no padrão dos casamentos bíblicos, vemos que, à semelhança do esposo de tempos antigos, Jesus veio à casa de Sua esposa para o desposá-la, fez uma aliança com a Sua esposa e selou-a com um cálice de vinho, pagou por ela com a Sua própria vida e deu à Sua esposa os dons do Espírito Santo.
Nós, a esposa (a Igreja), atualmente aguardamos o nosso encontro com o nosso esposo para nos levar à câmara nupcial (o arrebatamento), o mais interessante aqui é que as Bodas do Cordeiro ocorrem enquanto o mundo enfrenta o período de Tribulação e Grande Tribulação, após o Arrebatamento.
Espero que este Refrigério Teológico tenha edificado sua vida espiritual!
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