Cidades de refúgio, provisão misericordiosa de Deus!

O que eram as cidades de refúgio na Bíblia

“Para que, mediante duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hb 6:18).

As cidades de refúgio aparecem na narrativa bíblica do Antigo Testamento e despertam a curiosidade de algumas pessoas.

Essas cidades não garantiam uma imunidade indiscriminada da punição para qualquer classe de criminoso, mas era um lugar de segurança para aquele que matou acidentalmente, sem intenção.

A função dessas cidades de refúgio era abrigar os homicidas involuntários, aqueles que, não intencionalmente, tiraram a vida de outra pessoa.

Por lei, em caso de homicídio, alguém da família do morto poderia perseguir o homicida e matá-lo, para vingar a morte do seu parente, independente, ou até antes do julgamento do caso.

As principais referência acerca das cidades de refúgio são encontrada nos livros de Números 35:9-34 e Josué 20:1-9.

Neste Refrigério Teológico, conheceremos um pouco mais sobre o que eram, e quais eram as cidades de refúgio e seus significados para hoje.

Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa “paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje…” (Fl 4:7; Cl 3:15).

A tribo de Levi não recebeu terras como as demais tribos, ao invés disso, a tribo de Levi foi escolhida para viver em 48 cidades espalhadas pela Palestina.

Dessas 48 cidades, seis delas, por ordem de Deus, foram designadas como “cidades de refúgio“, sendo três de cada lado do rio Jordão (Números 35:13,14).

As cidades de refúgio serviam como um tipo de asilo para os homicidas. Entretanto, havia uma restrição clara em relação ao tipo de homicídio. Só podia recorrer ao recurso das cidades de refúgio, a pessoa que, sem intenção (crime culposo), tirasse a vida de alguém (Números 35:15).

Em caso de assassinato intencional (crime doloso), o assassino não tinha qualquer direito de partir para as cidades de refúgio, devendo então ser morto por conta do crime cometido.

Em Números 35:16-23, encontramos os critérios que ajudavam a determinar quando um crime era intencional e quando era involuntário.

A necessidade de se recorrer ao privilégio das cidades de refúgio ficava por conta de que, quando alguém era morto, o parente masculino mais próximo da pessoa assassinada deveria agir como “vingador de sangue” (Números 35:12,19; Deuteronômio 19:12).

Logo, na vida pública do povo de Israel devia ser aplicada a lei da retribuição (Êxodo 21:23-25; Levítico 24:10-23; Deuteronômio 19:21), um princípio também expresso na conhecida e antiguíssima Lei de Talião.

Porém, o vingador de sangue não poderia causar dano ao homicida que matou involuntariamente, enquanto ele estivesse acolhido em uma das cidades de refúgio.

O assassino poderia deixar a cidade de refúgio quando o sumo sacerdote morresse, ficando livre para habitar em outra cidade em completa segurança, sem que o vingador tivesse qualquer direito sobre ele (Nm 35:25-28).

O principal objetivo das cidades de refúgio era fazer com que a terra onde o povo de Israel habitava, ficasse livre de toda impureza, pois a presença do Senhor era presente entre os israelitas (Números 35:33,34).

Quando o assassino que não teve intenção de matar chegasse à cidade de refúgio, ele deveria expor o seu caso aos anciãos, se ser recebido na cidade adequadamente.

Também é importante ressaltar que sempre os crimes eram julgados, para que ninguém se aproveitasse desse benefício indevidamente, ficando a cargo dos anciãos da localidade onde o homicida morasse, estabelecer o julgamento final sobre sua causa.

Quais eram as cidades de refúgio?

Sabemos que eram seis as cidades de refúgio, situadas estrategicamente nas regiões norte, central e sul da terra em que habitavam os israelitas, com estradas que mantinham o acesso fácil e aberto a elas.

Moisés escolheu três delas no lado leste do Jordão (Deuteronômio 4:41-43): Bezer, Ramote em Gileade e Golã em Basã.

Depois, já na época de Josué, outras três cidades foram indicadas, dessa vez do lado oeste do rio Jordão, sendo elas: Quedes, Siquém e Efraim (Josué 20:7).

No Novo Testamento, é possível que o escritor da Epístola aos Hebreus tenha usado uma referência às cidades de refúgio como um tipo de figura do refúgio que encontramos em Cristo (Hebreus 6:18).

As seis cidades de refúgio é a figura da Igreja e do próprio Cristo (Rm 8:1)

Ao estudarmos as histórias bíblicas, principalmente as do Antigo Testamento, precisamos entender o que elas têm em comum com a nossa realidade.

“O Senhor é o nosso refúgio e fortaleza” (Salmo 46.1).

“Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento” (Salmo 32.7).

Vejamos a seguir os nomes das cidades de refúgio e seus significados, Deus muito se utilizou de linguagem figurada para ensinar ao seu povo.

Nas cidades de refúgio encontramos diversas figuras que são aplicadas a Cristo e à vida cristã.

Quedes: santificação para o impuro (Js 20:7).

No original, o termo “Quedes” significa “santo” ou “santuário”, localizada na Galiléia, região montanhosa de Naftali. O nome desta cidade ilustra perfeitamente o que Cristo é para nós: nosso santo refúgio.

“Visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1:17).

“Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Co 1:30).

O nome Naftali pode ser traduzido como “luta”.

Não podemos pensar que receber a justiça do Senhor não vai trazer uma luta em nosso interior.

Nosso velho homem sempre vai tentar prevalecer e ter o controle.

Mas o verdadeiro refúgio e descanso é na justiça de Deus. A justiça própria sempre produz lutas, contendas e divisões.

Devemos nos esforçar para permanecer no descanso – que é a justiça de Deus. Isso está plenamente traduzido no texto aos Hebreus, no capítulo 4.

Temos uma luta em nosso interior por prevalecer, vencer e conquistar, mas em Cristo poderemos encontrar o descanso total e receber tudo!

Jesus é santo e santificador dos que dEle se achegam (At 3:14; 4:27; I Co 1:30; Hb 13:12).

Ele é o “cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29; Hb 1:3).

É a sua santidade que nos assegura a salvação eterna (Hb 2:17,18; 4:14-16).

Siquém: lugar para o cansado (Js 20:7).

Siquém no original significa “ombro” ou “costas”, localizada na região montanhosa de Efraim, entre os montes Ebal e Gerizim.

O ombro é a parte superior do braço (Jó 31:22) que tem força para suportar peso (Js 4:5; Is 10:27).

“Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (Jd 1).

A menção à Efraim remete aos frutos (ou duplamente frutífero), que derivam da intercessão do nosso sumo sacerdote.

Siquém foi um lugar onde os patriarcas passaram, e não podemos deixar de nos lembrar do incidente que Jacó passou, quando o filho de Siquém violou sua filha Diná.

Levi e Simeão mataram todos os homens da cidade por vingança.

Nesse mesmo lugar, em outro momento, Deus usou como refúgio para o homicida.

Esse refúgio era possível pela ação e intercessão do Senhor, que pode vencer a nossa carne em nós.

Assim como Siquém, Jesus é o refúgio para o cansado e oprimido (Mt 11:28-30).

Ele é o bom pastor que carrega a ovelha ferida sobre os seus ombros (Lc 15:5).

Essa cidade também está situada entre o Monte Ebal e o Monte Gerizim, permitindo uma visão panorâmica da terra.

Essa visão panorâmica das riquezas de Cristo nos leva a desejar descansar mais e mais naquele que pode nos levar a essa herança.

Se dermos um salto para o futuro, vamos nos lembrar que Siquém foi um lugar especial para o Senhor Jesus (Jo 4).

Ali, junto ao poço de Jacó, Jesus disse à mulher samaritana que Ele poderia satisfazer sua sede, que Ele tinha uma água viva! Ele confronta aquela mulher com a nossa infinita sede, mas Ele falava de outra sede,

Ele falava de uma vida no Santo dos Santos, que Adão e Eva perderam. Essa vida com o Pai é a peça que falta no nosso interior, e esse vazio vem sendo preenchido de diversas formas pela humanidade.

Esse vazio agora seria suprido por Ele, que nos traria nos ombros até ao Pai, pela Sua obra, por ser Ele o único homem que pode!

Curioso que nesse mesmo texto de João 4, Jesus, naquele mesmo local, explicou aos discípulos que os campos branquejavam para a ceifa.

Os frutos (Efraim) estavam preparados, mas ceifaríamos aquilo que outros semearam.

Nem os frutos seriam nossos, tudo seria obra do nosso sumo-sacerdote!

Hebrom: lugar de comunhão (Js 20:7).

O termo Hebrom significa “comunhão” ou “associação”, localizada na região montanhosa de Judá.

“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a COMUNHÃO de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” (I Coríntios 1:9).

Esta cidade foi designada para ser um refúgio para o desamparado e solitário.

Jesus é o refúgio seguro para o desamparado. Seu sangue nos aproximou de Deus, garantindo-nos todas as beatitudes salvíficas (Ef 2:11-19; Cl 1:21-23; I Jo 1:3).

Ele nos reconciliou com Deus (II Co 5:18), com o Espírito Santo (II Co 13:13), e uns com os outros (I Jo 1:7).

Já não somos mais solitários, desamparados, pois habitamos em família (Ef 2:19). Glória a Deus!

Em Cristo, por meio de Sua justiça e Sua obra dentro de nós, seremos trazidos à uma comunhão que vai culminar na Nova Jerusalém, quando não seremos mais nós mesmos, mas pedras vivas na habitação do Pai.

Vamos brilhar e expressar Sua glória. Para ter essa experiência mais profunda de comunhão com o Senhor, precisaremos aprender a viver pela justiça de Jesus, e a confiarmos na Sua obra.

A bíblia diz que naquela cidade habitava Arba, o maior homem entre os ananquins (Js 14:15).

Arba era pai de Anaque (pescoço). Em Js 15:13,14, a palavra menciona que Calebe expulsou seus três filhos, Aimã (meu irmão é um dom), Sesai (nobre) e Talmai (sulcado).

O fato desses quatro gigantes terem habitado ali, pode aludir a seu nome original – a habitação de quatro gigantes.

Cabe lembrar que Hebrom era a porção de Calebe, um vencedor, alguém que perseverou em seguir o Senhor, e um dos dois únicos que saiu do Egito, passou pelo deserto e entrou na terra de Canaã.

Para que Calebe possuísse aquela cidade, precisou desalojar gigantes. Se pensarmos que quatro também é o número da criação, podemos vislumbrar que esses quatro gigantes podem representar nossa natureza humana, ou a fortaleza do velho homem, a velha criação.

O velho homem já esta no controle de nossa vida há muito tempo, já cresceu e se fortaleceu. Entretanto, para desfrutar dos frutos abundantes dessa plena comunhão, precisamos reconhecer nosso velho homem como morto, e viver pela fé na palavra de Deus.

Sem vencer o domínio desses gigantes, não entraremos na vida vitoriosa, nem na experiência das insondáveis riquezas de Cristo. Para tanto, preciso conhecer e crer na justiça de Deus e na Sua obra.

Um outro detalhe dessa cidade tão importante é que ali foram sepultados os patriarcas, em uma caverna em Macpela (Gn 23 / Gn 25:9 / Gn 49:30 / Gn 50:13).

Macpela significa “dobro” ou “porção”. É importante pensar que Abraão comprou aquele pedaço de terra.

Quando ele viu Sarah descansar, escolheu a dedo o lugar onde a iria enterrar. Esse lugar se tornou o lugar de descanso dos patriarcas, e pode indicar a esperança que eles tinham de uma porção dobrada.

Era um lugar maravilhoso, povoado de gigantes, onde habitavam os filhos de Anaque.

É impressionante o fato desse lugar ter sido conquistado futuramente por Calebe, que perseverou em seguir o Senhor, e que depois se tornou uma cidade santa – um local de refúgio habitado pelas pessoas que viviam integralmente para o Senhor, devotadas e dependentes Dele (os levitas e sacerdotes).

A menção à tribo de Judá, que era a tribo que possuía aquela região, nos remete ao significado de seu nome – louvor. Ali poderemos experimentar o verdadeiro louvor, que não pode ser oferecido pela carne, e demanda uma vitória sobre a nossa natureza. Deus é espírito.

Bezer: lugar de refúgio para o fraco (Js 20:8).

De acordo com o original, Bezer significa “fortaleza”, localizada no deserto, no planalto da tribo de Rúben.

A menção à Rúben é sugestiva, pois significa “Eis um filho”. O refúgio está disponível àqueles que poder ver e entender o Filho de Deus. O Filho é a chave de nossa estabilidade.

Nada melhor para nos fortalecer do que conhece-Lo e a Sua obra maravilhosa. Assim, poderemos permanecer seguros e confiantes no Filho!

Esse é um lugar de estabilidade, segurança, podendo ser traduzido como “Fortaleza remota” onde começamos a colher frutos de maturidade.

É impressionante a localização de Bezer estar em um deserto, porque vai contra toda o nosso conceito humano de estabilidade.

O ser humano, desde Caim, busca proteção, alegria, sustento – ele se considera seguro quando tem suas necessidades básicas supridas, e isso dificilmente seria vislumbrado em uma região de deserto.

Isso nos sugere que a maturidade nos leva a viver sem sermos firmados na segurança das aparências exteriores, e ainda ter paz e estabilidade pela profundidade do relacionamento obtido em Hebrom.

Essa cidade era uma fortaleza para o homicida involuntário.

Semelhantemente, Cristo é o nosso abrigo (Sl 91:9), fortaleza (Sl 91:2) e proteção (Sl 119:14).

Nele temos segurança e força para enfrentar todas as adversidades da vida (Sl 9:9; Ef 6:13).

“Porquanto qualquer que a si mesmo se EXALTAR será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lucas 14:11).

“Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos EXALTARÁ” (Tiago 4:10).

Ramote: lugar de refúgio para os humilhados (Js 20:8).

Ramote no original quer dizer “exaltação”, “elevação”, localizada em Gileade, da tribo de Gade.

Gade pode significar “tropas”, ou “companhia”, enquanto Gileade pode ser traduzido como “monte do testemunho” (derivado das palavras gal ‘edh – Gn 31:46).

Isso é de grande instrução para nós, porque podemos desfrutar da unidade, que é fruto do testemunho do Filho em nós. Nossa unidade real é Nele! Assim podemos ser pedras vivas, podemos ser edificados juntos.

Assim como Ramote, Jesus é o nosso lugar de elevação. Quando aprendemos o Segredo da estabilidade, que é o filho, então podemos permanecer nEle, nos lugares celestiais (Ef 2:6). Experimentamos uma vida de trono.

Ele foi humilhado até a morte (Fp 2:7,8; Hb 2:7), mas, Deus o exaltou soberanamente (Fp 2:9-11; Hb 2:8,9).

A Bíblia afirma que, excetuando o pecado, em tudo o Mestre amado foi semelhante aos “irmãos”, por isso “pode socorrer aos que são tentados”, e exaltá-los.

Ele é o nosso sumo sacerdote fiel e misericordioso (Hb 2:17,18).

Nele encontramos paz, esperança e segurança. Portanto, não temas! O Senhor exalta os abatidos (Is 57:15; 66:2; Mt 23:12; Lc 14:11; 18:14).

Não podemos deixar de nos lembrar que Jacó ergueu pedras como coluna onde teve a revelação da casa de Deus! (Gn 28:11).

Em Deuteronômio, Deus deixa bem claro que o local onde o povo de Israel edificasse ao Senhor um altar, este deveria ser composto de pedras toscas (Dt 27:5,6).

No livro de Josué, no capítulo 4, na travessia do Jordão, Josué ordenou que o povo construísse dois montes de 12 pedras.

Hoje sabemos que essas pedras no leito do Jordão são nosso velho homem, enquanto as 12 que saíram do Jordão representam a vida de ressurreição, a única qualificada para desfrutar das riquezas inesgotáveis de Cristo – uma pedra para cada tribo.

Golã: lugar de refúgio para os tristes e envolvido com esse mundo (Js 20:8).

A pessoa que fugia para uma cidade de refúgio estava aflita e triste, localizada em Basã, da tribo de Manassés.

É impressionante o significado dessa cidade, desse aspecto de Cristo em nós. Golã pode significar um círculo que nunca acaba, ou cativeiro e alegria – uma experiência que antecipa a glória.

O cativeiro também remete ao desfrute de uma vida de cativeiro plena no Senhor, de entrega à Sua vontade, não a nossa. Uma vida feliz de entrega total.

O termo “tristeza” tanto no Antigo quanto em o Novo Testamento tem o sentido de “labor”, “dor”, ou “lamento por algo negativo” (Gn 3:16; Sl 127:2; Mt 14:9).

Cristo é o nosso refúgio contra a tristeza (Rm 14:17; Gl 5:22).

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15).

Não se envolva com este mundo fuga para a cidade de Golam.

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.

A localização na terra de Basã, que significa “frutífero”, nos remete à base para nossos verdadeiros frutos, o que depende de esquecermos do nosso velho homem e prosseguirmos em direção ao nosso Mestre. Manassés significa “ser levado a esquecer”. Essa cidade reflete o caminho para a maturidade.

Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3:13).

Se estivermos apegados a nós mesmos, nossa história, nosso passado, não poderemos correr a carreira. A noiva era chamada a deixar tudo!

“Ouve, filha; vê, dá atenção; esquece o teu povo e a casa de teu pai” (Sl 45:10).

Um sentido aceito para Golã é alegria!
A verdadeira alegria está naquele que vive para Jesus, esquecendo-se de si mesmo, e contemplando agradar Seu mestre, oferecendo a Ele os frutos que Ele gerar em nós!

Conclusão

Com a criação das seis cidades de refúgio Deus queria proporcionar para o pecador arrependido: santidade, comunhão, segurança.

Exaltação, separação, pois: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmos 46:1).

As cidades de refúgio eram acessíveis de todos os lugares, a todas as classes sociais. Elas eram seis cidades distribuídas por toda a terra; três do lado leste do Jordão e três no Oeste.

Nenhuma delas era mais distante que uma corrida de um dia de qualquer ponto da terra. As estradas que conduziam a elas eram mantidas bem reparadas.

O caminho era sempre aberto, dia e noite, para que qualquer fugitivo pudesse buscar asilo lá. Os portões da cidade eram continuamente abertos.

Assim, o caminho da Salvação em Cristo por meio do Evangelho está plenamente aberto e acessível a qualquer pecador que o deseje.

Deus deixou a estrada acessível, os portões sempre abertos, e é possível correr a Ele a qualquer momento – em direção à esperança proposta.

Ali o pecador encontra segurança, provisão constante em Cristo para todas as suas necessidades.

O que o homicida deveria fazer se resumia a correr sem parar até chegar ao refúgio, depois permanecer lá até que fosse publicamente liberto.

Hoje temos um refúgio, abundante graça, mas precisamos correr para ela.

Devemos desejar e clamar por ela.

Não existe segurança no caminho, o homicida poderia morrer na entrada do portão.

Só dentro da cidade havia segurança.

O escape estava preparado, mas dependia totalmente do homicida. Ele deveria correr em direção a ela.

“Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hb 4:16).

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