O que fazer em tempos de crises?
Em tempos de crises geralmente ficamos sem muita noção do que fazer e, por isso mesmo acabamos fazendo coisas que não devemos e que levam ainda mais ao aprofundamento dos problemas.
Pode ser também que muitas das coisas que fazemos durante as crises causarão mais mágoas, rancores e dissentimentos nas pessoas afetadas pela crise ou que estão de alguma maneira envolvidas, como por exemplo: cônjuges, parentes, amigos, líderes, etc.
Você certamente já se perguntou o que fazer em tempos de crises.
Eu sempre digo e tento colocar em prática uma coisa: se eu não sei o que fazer numa situação, o melhor é não fazer nada. Ao não fazermos nada nós temos tempo para refletir o que é o melhor para essa hora.
Portanto, é tempo de nos acalmarmos, ver os prós e os contras a respeito da situação em que nos encontramos.
Eu creio que numa situação de não sabermos o que fazer, a melhor opção é fazermos o que Isaías fez, ORAR para VERMOS o que ele viu, SENTIRMOS o que ele sentiu, e DIZERMOS o que ele disse.
Olá, graça e paz, aqui é o seu irmão em Cristo, Pr. Francisco Miranda do Teologia24horas, que essa paz que excede todo entendimento, que é Cristo Jesus, seja o árbitro em nosso coração, nesse dia que se chama hoje. (Fl 4:7; Cl 3:15)
Leiamos Isaías 6:1-91 – No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e a cauda do seu manto enchia o templo.2 – Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.3 – E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.4 – E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.5 – Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.6 – Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;7 – E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.8 – Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.9 – Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
Que privilégio teve o profeta Isaías, cujo nome significa “o Senhor é Salvação”, que imagem gloriosa o profeta teve naquela visão do Senhor!
O chamado de Isaías iniciou-se diante de uma visão tremenda da glória de Deus. E convenhamos: Quem não gostaria de começar seu ministério tendo uma experiência como essa, não é verdade?
Incertezas
Israel estava experimentando um dos reinados mais longos de prosperidade em sua história.
Mas, agora, o rei Uzias/Azarias está morto. Com a morte de um dos grandes líderes de Israel que levou a nação de volta para comunhão com Deus e consequente a prosperidade, surgem muitas incertezas.
O que aconteceria a Israel? Haveria uma guerra civil? Depressão econômica? Quem iria ascender ao trono? Será que o próximo rei irá honrar a Deus e procurar ser um verdadeiro líder espiritual do povo?
Em meio a toda essa confusão e incerteza, Isaías foi ao templo para orar, e lá, encontrou-se face a face com Deus.
Um encontro extraordinário, apesar do momento de tragédia pessoal e perda, pois o homem que morreu não era apenas o rei, mas também amigo particular do profeta.
Muitas vezes passamos por incertezas e angústias como as de Isaías.
Em tempos de más notícias e experiências dolorosas, como seria bom se pudéssemos experimentar Deus, face a face, como Isaías.
O profeta Isaías não era um estranho à presença da realeza, mas nada que tinha visto na corte de Uzias/Azarias era parecido com o vislumbre da corte celestial.
Esta visão de Isaías revela um Deus cujos símbolos de realeza (seu trono, seu manto…) são tão grandes que enchem o templo inteiro.
Deus é tão alto, santo e todo-poderoso que mesmo os seres celestiais não se atrevem olhar para Ele, mas cobrem seus rostos com as suas asas e também cobrem seus pés em um gesto de humildade e reverência.
Consciência
Ao lermos Isaías 6:5, vemos que ele foi envolvido pela consciência dos seus pecados. Isaías não disse a Deus: “… pois é… em comparação com a maioria das pessoas por aqui, eu sou um santo.”
O profeta Isaías não ficou se comparando às pessoas do seu tempo, mas examinou a sua vida em relação a santidade e pureza de Deus.
Sua reação à santa presença de Deus era de consciência da sujeira profana que vinham de seus lábios e de palavras impuras que vinham da sua alma, que refletiam um coração sujo.
Graça
Quando Isaías encontrou-se face a face com Deus, foi envolvido por Sua santidade, sobrecarregado com seus pecados, mas consolado pela Graça de Deus.
No momento de sua confissão de culpa, Deus respondeu não com a espada de fogo do julgamento, mas com perdão.
Em um ato simbólico perfeito, o serafim tocou seus lábios com uma brasa viva e sua boca foi totalmente purificada.
O que fazer em tempos de crises como os de Isaías.
I – Precisamos VER o que Isaías VIU (v. 1-4)
O que você olha e o que você enxerga podem ser coisas diferentes. Você pode olhar e não ver.
Uma vez ouvi de um líder a seguinte frase: “A VISTA é a maior inimiga da VISÃO”.
Confesso que a princípio fiquei sem entender, todavia depois de meditar um pouco, e também estudar, consegui chegar à conclusão de que isso é realmente verídico.
Você com certeza deve estar se perguntando qual é a diferença entre as duas palavras.
Então vamos lá: a vista é algo limitada aos olhos, vista refere-se apenas àquilo que eu realmente consigo enxergar (algo palpável).
Entretanto, a visão está no campo do imaginário, ela não se refere àquilo que vejo com meus olhos naturais, mas aquilo que consigo enxergar na mente.
O maior dom dado à humanidade não foi o DOM DA VISTA, mas o DOM DA VISÃO. A VISTA é a FUNÇÃO DOS OLHOS, mas a VISÃO é a FUNÇÃO DO CORAÇÃO.
Por isso acredito piamente que a vista é a maior inimiga da visão, pois ela sempre vai tentar te deixar ou realista demais ou pessimista demais. A vista não permite que a visão (projetos, sonhos, ideias) se realizem.
Olhos que enxergam são comuns, mas olhos que têm visão são raros.
Um sinal de que absorvemos a visão de Deus para nossa vida é quando conseguimos enxergar mais longe do que nossos olhos podem ver.
A visão nos liberta das limitações daquilo que os olhos podem ver e permite experimentar a liberdade daquilo que o coração pode sentir.
Deus deseja que sejamos capacitados para ver não apenas aquilo que é, mas também o que pode ser. Então, VISÃO é a convicção da existência de algo que não vemos com olhos naturais (Hb 11:1).
A VISÃO é um retrato do que Deus quer fazer. A VISÃO de Deus é capaz de tornar VISÍVEL o invisível, desconhecido CONHECIDO e o impossível POSSÍVEL.
Viu a POSIÇÃO de Deus
O rei terreno poderia ter morrido, mas o Rei dos reis ainda reinava. Ele estava em sua posição de governo.
O trono do Rei estava vazio, mas o trono do céu estava ocupado.
Veja o que diz o primeiro verso: “Eu vi o Senhor assentado”.
Enquanto ele estava no templo, Isaías recebeu essa visão de Deus.
E no ano que o rei de Judá morreu, Isaías viu o rei do céu.
O governante deste mundo estava morto, mas o rei de todas as noções estava vivo e assentado no seu trono. O verdadeiro e soberano governante estava reinando sobre Israel.
Isaías então registra: Eu vi o Senhor assentado sobre um trono alto e elevado, reinando sobre a história, governando e reinando em completo controle de tudo o que acontece sobre a terra.
Isaías viu o trono ocupado nos céus e Deus governando e reinando sobre todas as coisas.
Sabemos que Deus está em uma posição de governo. Ele é elevado acima de todas as circunstâncias terrenas.
Isaías VIU Deus em sua SOBERANIA
Ele é o mais alto Deus… Ninguém é igual a Ele… Deus está soberanamente reinando nos céus e buscando permissão de ninguém para fazer o que faz. E com as suas vestes enchendo o templo.
A grandeza de um Rei era medida pelo tamanho de suas vestes. Quanto maior um Rei, maior era o tamanho das suas vestes.
Os reis antigos competiam uns com os outros para ver quem teria a veste maior. Isaías viu o grande Rei, pois quando teve aquela visão da sala do trono do céu, ele vê as abas das vestes de Deus enchendo todo o templo.
Ele é o único soberano, O Rei dos reis, o Senhor dos Senhores e estabeleceu no céu o seu trono. Ele faz o que quer, como quer, quando quer, onde quer, com quem quiser, e todos os seus julgamentos são perfeitos e retos.
Então o que nos cabe é crer nesse Deus que reina, governa e está no controle de todas as coisas.
Viu a PERSONALIDADE de Deus
Os seres angelicais no templo revelam um pouco da personalidade de quem está no trono, pois eles proclamaram a natureza santa de Deus três vezes (v. 2,3).
Mesmo aquelas criaturas sem pecado tiveram o cuidado de honrar a santidade e pureza do alto e santo Deus.
Isaías começa a descrever os serafins e diz que cada um tinha seis asas.
Com duas cobriam a face. Todos os serafins cobrem a face com duas asas, pois eles não podem olhar diretamente para a intensa santidade de Deus.
Com duas asas cobriam os pés. Isso é o reconhecimento da sua falta de real valor para estarem na presença de Deus. Eles estão reconhecendo a sua pequenez e humildade diante de um Deus que é supremo.
Com duas asas voavam. Então, com duas cobriam os olhos, duas cobriam os pés e com duas voavam. Isso nos diz que eles estavam em um estado de prontidão para fazer a obra de Deus. Eles estão prontos para serem enviados a terra ou a expansão do universo para fazerem a obra de Deus.
Deus é infinitamente santo e repetido dessa forma (três vezes), significa colocar a santidade de Deus em um grau muito superior. Se eles apenas tivessem dito que Deus é santo, significaria apenas: “Deus é santo”.
Santo, Santo, Santo significa que Deus é mais Santo que os outros. Então três vezes santo é um grau muito superior. Significa que Deus é o Ser mais santo em todo o universo.
E que todos os seus atributos são santos. A sua justiça é uma justiça santo. O seu amor é santo. A sua vingança é uma vingança santa. Tudo a respeito de Deus é santo. Seu nome é santo, seu filho é santo. Seu espírito é o Espírito Santo.
Isso nos lembra que Moisés teve que tirar as sandálias diante da sarça ardente.
Precisamos lembrar que a característica primordial de Deus é a Sua santidade. O nosso dever diante dEle é honrar Sua natureza santa, vivendo uma vida santificada para honrar e bendizer seu eterno nome.
Viu a PRESENÇA de Deus
O texto diz que “os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça ” (v. 4).
De certa forma, é algo terrível e assustador estar na presença desse Deus. Os fundamentos da estrutura se moveram e chacoalhava a voz daquele que clamava.
O chão da sala do trono no céu balança pela santidade de Deus. Como que se houvesse ali um terremoto. Os umbrais das portas se moviam também. Tudo se balança no céu, na presença do Deus santo.
O templo se enchia de fumaça. Foi uma manifestação da grandeza e da superioridade de Deus.
A glória e a santidade de Deus enchia a sala do trono.
Esse foi o encontro direto que isaías teve com Deus.
O nosso Deus continua sendo o mesmo. Ele é o mesmo Deus que apareceu para Isaías. Superior, alto e sublime de eternidade em eternidade.
Ninguém que esteja na presença de Deus consegue adorá-lo de maneira que não seja reverente, pois na sua presença encontramos temor maravilhado diante da sua grandeza.
As vezes vou em alguns cultos e me pergunto se aquelas pessoas já viram a santidade de Deus. Eles agem como se Deus fosse o seu amigão. Que Deus está no seu nível. Chamam Deus de “você”, como se fosse um colega.
Deus é alto e sublime. Somente Ele é Deus. A nossa própria alma deveria ter essa reverência santa por Ele. Deus nos levará a alegria e ao regozijo na sua presença, mas deve haver esse saudável temor por Ele.
Quando Isaías viu o Senhor, imediatamente reconheceu que havia problemas no seu coração (v. 5).
II – Precisamos SENTIR o que Isaías SENTIU (v. 5-7)
Ele provavelmente pensava que estava tudo bem em sua vida até contemplar a santidade de Deus e ter ciência de suas próprias deficiências.
Aqui, pela primeira vez na sua vida, Isaías viu o verdadeiro Isaías.
Somente quando Isaías viu a Deus em sua santidade que ele pode enxergar melhor a si mesmo, pois a luz da santidade de Deus expôs tudo aquilo que não era santo em Isaías.
Não somente os fundamentos do templo foram abalados, mas também o próprio Isaías. Isso gerou nele uma grande convicção de pecado.
Lemos no verso 5, “Então disse eu: ai de mim! Porque vou perecendo”. A palavra “ai de nim” significa estou condenado, julgado, sentenciado a morte e digno de ser condenado.
Ele vê a si mesmo como aquele que merece o julgamento divino. Essa é uma declaração de auto condenação, de alguém que diz: eu sou digno de ser punido por Deus.
A medida que Isaías compara a si mesmo com outros em Judá, ele parecia ser alguém que estava em uma boa posição diante de Deus.
Mas agora que ele vê a si mesmo na luz da santidade de Deus, ele se sente destruído em pedaços e diz que está arruinado e perdido, literalmente desfeito, devastado e destruído.
Os fundamentos de Isaías agora estão quebrados e ele é reduzido a nada por Deus.
Isaías agora tem plena ciência que tem palavras impuras. Seus lábios são impuros, porque o seu coração também é impuro.
Jesus disse que a boca fala daquilo que o coração está cheio.
Então seus olhos são impuros, seus ouvidos são impuros e tudo em Isaías é impuro.
Então Isaías responderia: “você diz isso porque não viu o Rei dos Céus. Os meus olhos contemplaram o Santo de Israel. Por isso estou completamente humilhado e quebrantado por sua santidade.”
Nenhum de nós é limpo diante de Deus. Mas essa consciência somente se manifesta quando podemos dizer como Isaías: “os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos.” (V. 5)
Diante da santidade de Deus a máscara cai, nossos pecados secretos são revelados, nossas atitudes errôneas são expostas, nossas prioridades erradas são manifestas e a nossa mornidão é conhecida de nós mesmos.
Isaías agora vê a Isaías da maneira como Deus vê. Não há mais auto engano. Ele vê diante da luz clara da santidade de Deus.
Quanto mais perto você estiver de Deus, mais o seu próprio pecado será exposto. Quanto mais perto de Deus, mais entendemos quem Ele é e o quão pecadores somos e necessitados de restauração.
Sentiu a sua própria purificação
O texto diz que o anjo do Senhor tocou nos lábios do profeta Isaías com uma brasa viva tirada do altar e purificou-o (v. 6,7).
Após confessar o seu pecado a Deus, Isaías encontrou misericórdia e graça da parte Dele.
Observe a primeira palavra do verso 6: “então um dos serafins voou para mim”. Significa que imediatamente um dos serafins voou na direção de Isaías e o purificou. Isso nos mostra o quão rápido é Deus para perdoar e restaurar.
Quando o profeta Isaías viu o anjo com uma brasa incandescente na mão, deve ter acreditado que aquilo era para matá-lo.
Observe o que o serafim faz no verso 7, tocou-lhe com uma brasa viva, purificando-o do seu pecado. Ao invés de tirar a vida de Isaías, Deus deu vida a Isaías. Deus deu a ele perdão e misericórdia.
Então os pecados de Isaías são perdoados. A sujeira da boca do profeta foi queimada. Essa brasa viva simboliza o perdão de Deus que definitivamente veio por meio da cruz de Jesus Cristo.
O sangue de Jesus é como essa brasa viva, poderosa para limpar e purificar.
A Bíblia diz que o Sangue de Cristo nos limpa e nos purifica de todo o pecado e a também diz que Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Isso deve acontecer em nossas vidas continuamente. Todos devemos nos arrepender e confessar os nossos pecados, pois Deus é fiel e justo para nos perdoar (1 Jo 1.9).
Mas também devemos lembrar que a Bíblia diz que se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos e a verdade não está em nós.
Alguns preferem esconder seus pecados sob o tapete. Mas, onde não há arrependimento, não há manifestação da misericórdia.
Sabemos que quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia. (Pv 28:13).
Apenas um instrumento purificado que Deus vai usar. Um instrumento que foi limpo e purificado pela graça de Deus. Então agora Isaías está pronto para ser usado.
Portanto, somente as torrentes do Espírito podem trazer-nos essa necessária purificação.
Por isso, quando o Espírito é derramado, há sede de santidade, abandono do pecado e uma atração irresistível para um novo viver.
III – Precisamos DIZER o que Isaías DISSE (v. 8)
Observe o verso 8, Deus disse: “A quem enviarei?”, significando “a quem enviarei para o meu serviço?”, “quem é que será comissionado por mim?” e “quem é que irá por nós?”
Deus não perguntou a Isaías para obter alguma informação porque Ele sabe de todas as coisas. Essa pergunta tem o objetivo de colocar Isaías em estado de prontidão.
Deus estava querendo dizer: “Isaías, você está pronto para ser usado por mim?”; “Você está pronto para ser usado em qualquer lugar que te enviar e pagar qualquer preço?”.
Observe a resposta de Isaías, pois essa deve ser a nossa resposta também.
“Então disse eu”: esta palavra significa que Isaías respondeu imediatamente. Ele está totalmente em humildade diante de Deus e não coloca nenhuma condição. Ele diz: “Senhor, estou pronto”.
Eis-me aqui
“Eis-me aqui” – Há uma diferença entre dizer aqui estou eu e eis-me aqui! Se ele dissesse aqui estou eu, isso indicaria meramente a sua localização, ou seja, estou aqui nesse lugar.
Mas quando ele diz “eis-me aqui” indica a sua disposição, quer dizer que ele está disponível para Deus. Para dar de si mesmo, sem reservas, ao serviço divino.
Isaías está dizendo, “Senhor, me manda para o teu trabalho”. “Senhor, não precisa mais procurar, eu sou essa pessoa”. “Senhor, eu estou disponível”.
Deus tem prazer em pegar pessoas destruídas, cheias de pecados e envia-los como seus servos. Deus pegou a esse homem de lábios impuros e deu a ele uma chamada extraordinária.
Quando o nosso coração é limpo pelo Senhor, as escamas caem de nossos olhos e entendemos a real necessidade de se entregar no altar de Deus em sacrifício vivo e santo (Rm 12:1-2).
Ele disse: “envia-me” (eu quero ir) – Isaías não só disse que estava disponível, mas também expressou a sua intensa vontade de ser enviado por Deus.
Quando a vontade de Deus passa a ser a nossa vontade também, Ele nos abençoa e nos usa poderosamente.
Conclusão
Você quer que Deus te use nesses dias?
Você quer que a sua vida tenha valor na eternidade? Então todos temos que passar por essa experiência pela qual Isaías passou.
Deus se opõe ao orgulhoso, ao soberbo, mas dá graça ao humilde.
Temos que nos humilhar debaixo da poderosa mão de Deus para que sejamos purificados e aptos para fazer a sua obra, mesmo que estejamos em tempos de crise, como aconteceu com o profeta Isaías.
Espero que esse Refrigério Teológico, possa beneficiar no seu crescimento espiritual, faça suas considerações/comentários logo abaixo, compartilhe, discuta com o seu cônjuge, seus filhos, seus irmãos e amigos…
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Amém…